A Síndrome da Fragilidade é composta pelo agravamento de fatores comumente presentes no envelhecimento humano, como a queda progressiva de energia, a sarcopenia e a desregulação da homeostase interna, podendo resultar em mais internamentos. Conectado à isto, leva-se em consideração que o ambiente hospitalar é considerado um local hostil e estressor, podendo causar ainda mais impactos na saúde do indivíduo idoso. Esses pontos são ressaltados ao levar em conta dados que mostram como a regionalidade pode fortemente impactar na condição de fragilidade e no acesso à saúde de qualidade. Diante destes apontamentos, se torna explícito a importância de estudos e intervenções na área de saúde do idoso, principalmente ao envolver fragilidade, hospitalização, e a regionalidade. Dessa forma, objetivou-se reconhecer os principais estados brasileiros estudados, quais instrumentos de avaliação da fragilidade mais são utilizados e como a hospitalização e a fragilidade podem se impactar, de forma a situar a importância de mais pesquisas na área. Essa pesquisa foi realizada a partir de uma revisão de literatura integrativa, usando uma seleção de artigos das bases de dados MEDLINE, SciELO e Scopus, com os descritores “idoso”, “fragilizado”, “hospital”, e o período determinado de 2017 a 2022. Já a escolha de território no Scopus limitou-se ao Brasil, sendo utilizado artigos na língua portuguesa, inglesa e espanhola. Sendo assim, a triagem final foi de 15 artigos, percebendo uma maior predominância de estudos nos estados de São Paulo e Minas Gerais. A média de quantidade populacional por estudo foi de 473,13 e os resultados foram agrupados por instrumentos. Conclui-se, assim, que há um predomínio do instrumento de Fenótipo da Fragilidade, ramificado da escala CHS. E em relação à fragilidade associada à hospitalização, pode-se notar conexões com o ambiente hospitalar em si e apoio social e familiar.