No contexto de transição demográfica e epidemiológica, em que as pessoas vivem mais, e, o maior número de idosos na população tem um tempo maior de exposição ao acometimento por doenças crônico degenerativas. Atualmente, o Acidente Vascular Encefálico se configura como uma das principais causas de morbimortalidade no Brasil o que justifica o aprimoramento de tecnologias auxiliares ao tratamento e cuidado. Após um episódio de AVE o processo de reabilitação deve transcorrer o mais precoce possível, de preferência ainda no âmbito hospitalar, por meio de assistência da equipe multidisciplinar. Isso para que as sequelas residuais possam ser excluídas ou minimizadas, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida do indivíduo, seja no contexto familiar, social e/ou comunitário. O indivíduo acometido por um AVE provavelmente pode apresentar sequelas, estas poderão levá-lo a um quadro de incapacidade física e/ou cognitiva, repercutindo realização das atividades de vida diária. Consequentemente, surge a necessidade de um cuidador, que pode ser um familiar (cuidador informal) ou um profissional da saúde (cuidador formal). O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão sobre os aplicativos móveis disponíveis direcionados à reabilitação de pacientes pós-AVE através de pesquisa em bases de dados LILACS, MEDLINE, GOOGLE SCHOLAR, PUBMED e na biblioteca eletrônica SciELO. Resultados preliminares evidenciam que, em geral, existe uma lacuna em relação aos aplicativos direcionados à comunicação com o cuidador. Desta forma, faz-se necessário divulgar estudos que pontuam o uso dessas tecnologias como auxílio ao cuidado em pacientes pós-AVE.