Introdução: O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que repercute na capacidade do idoso de realizar atividades funcionais e básicas do dia a dia, causando uma dependência parcial ou total que, muitas vezes, o cuidado prestado fica por responsabilidade de sua família. Objetivo: Analisar o acervo científico atual acerca dos impactos psicossociais do idoso com Alzheimer na família. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura que realizou um levantamento de artigos na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os descritores: “alzheimer” AND “idosos” AND “família” com os filtros: texto completo; Base de dados: LILACS; Idiomas: português; de 2018 a 2022. Resultados e discussão: Dos 19 artigos encontrados, excluíram-se 9 por fuga temática, duplicação ou por indisponibilidade na íntegra, constituindo um corpus final de 10 publicações. As evidências referem que é de extrema importância destacar o predomínio dessa doença na população idosa e suas consequências na dinâmica familiar e o impacto psicossocial nos familiares visto que é uma enfermidade com altas demandas físicas, emocionais e sociais associadas já que o idoso com demência precisa de suporte para a realização das atividades mais básicas, como alimentar-se, higienizar-se e até mesmo locomover-se com independência, assim como também podem perder a autonomia, memória e capacidade de aprender e tomar decisões. Conclusão: Nesse sentido, percebe-se que, apesar da família ser uma fonte de cuidado essencial, o desgaste gerado pelas responsabilidades que lhe são impostas urge por uma divisão das tarefas, maior conhecimento acerca da doença e suas fases, além do apoio de uma equipe multidisciplinar. Por se tratar de uma temática pertinente e preocupante, sugere-se mais estudos relacionados à problemática a fim de pontuar estratégias que ofereçam cuidado não só para o paciente como para os familiares que cuidam.