O envelhecimento é uma preocupação global em crescimento, relevante tanto em nações quanto em desenvolvimento. A promoção do envelhecimento saudável é sustentada, enfocando na influência das perspectivas diversas, especialmente a interação social. A inclusão digital na terceira idade, não só mantém funções sociais, mas também promove participação ativa e autonomia, cognitivamente o bem-estar e a saúde. Entretanto, a mídia pode impactar a percepção da imagem corporal e envelhecimento. A exposição a padrões “ideais” de corpo e idosos ativos pode gerar pressão social e insatisfação com a aparência. Autoimagem é ligada à aceitação social e a mídia pode afetar a autoimagem ao difundir padrões inatingíveis de envelhecimento ativo. Isso leva à busca irreal por tais padrões. Considerando as perspectivas abordadas, é crucial refletir sobre os aspectos psicológicos e comportamentais da população idosa resultantes da influência das mídias sociais. Além disso, avaliar como a imagem corporal pode ser afetada em um cenário digital e quais são os impactos psicológicos gerados. O presente ensaio teórico se baseia em um referencial teórico-metodológico que combina a influência positiva das mídias sociais e suas influências negativas para abordar a complexidade do processo de envelhecimento e os impactos psicológicos e comportamentais da insatisfação com a autoimagem. As conexões entre impactos psicológicos, mídias sociais e busca por um envelhecer perfeito revelam uma fragmentação do corpo do indivíduo em um espaço sem fronteiras, arriscando especialmente a população idosa mais vulnerável emocionalmente. Conclui-se que a análise interdisciplinar do fator psicológico e comportamental é crucial para mitigar os efeitos negativos, enfatizando apoio social e a real importância das mídias sociais quanto a inclusão social e o sentimento de pertencimento desta população.