A extensão universitária configura-se como sendo a integração da comunidade educanda e a sociedade, através de ações sob a luz dos paradigmas sociais. Nesse viés, as pessoas idosas empoderam-se dessas condutas, à medida que o processo de envelhecimento ocorre de forma heterogênea e multidimensional, e, portanto, há implicações intrínsecas e extrínsecas que corroboram para a inserção da terceira idade nesse cenário. Dessa forma, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), impasses de saúde pública, possui grande influência na introdução desses indivíduos, ademais, intervém nas realizações de atividades diárias desse público. O presente estudo é um relato de experiência obtido a partir da vivência de um grupo extensionista de uma universidade estadual do estado da Paraíba. A qual possui em suas instalações uma clínica escola de enfermagem, que também funciona como Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF), atendendo à população circunvizinha. As ações viabilizaram realizar atendimento individuais e humanizados aos usuários, sanando dúvidas, atendendo às queixas e, sobretudo, conhecendo o perfil epidemiológico e de saúde dessa população. Destaca-se a preponderância da população idosa nas atividades, sobretudo indivíduos que vivenciam a clínica da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM), para os quais, as orientações e atendimento são imprescindíveis. Além disso, o projeto de extensão contribui para que os participantes sejam acolhidos, ouvidos e assistidos de forma humanizada. É mister saber que o atendimento realizado compreendendo o participante como indivíduo biopsicossocial tende a favorecer uma melhor adesão às terapêuticas, e, assim, uma melhor qualidade de vida.