O estágio supervisionado está centrado na integralização dos pilares formativos básicos que compõem o processo de ensino e aprendizagem de futuros profissionais da área da saúde. No contexto da Fisioterapia em Dermatofuncional, as práticas integrativas congregam docentes e discentes para promoverem melhor qualidade de vida á portadores de feridas crônicas. Nesse ínterim, o estágio supervisionado é um exemplo de ferramenta que favorece a construção de melhoria para pacientes portadores de feridas crônicas, posto como foco promover o controle de aparecimentos de bactérias, fungos e pontos de necrose mediante trocas de curativos de maneira eficaz da Fisioterapia. O objetivo deste estudo foi descrever a experiência dos estagiários diante das práticas desenvolvidas pelo estágio. O cenário do estudo foi no setor de Fisioterapia em Dermatofuncional da Clínica – Escola de Fisioterapia de uma instituição de ensino superior, localizada no município de João Pessoa, Paraíba, tendo como público-alvo 7 pacientes com pé diabético, acidente automobilístico e neuropatia diabética de ambos os sexos, com queixas de feridas abertas há mais de três meses. As primeiras atividades foram Avaliação Fisioterapêutica, para dimensão da ferida e estágio da ferida. Após o período de avaliação fisioterapêutica os atendimentos em ambiente ambulatorial transcorreram em encontros semanais com duração de 50 minutos, englobando desbridamento anti-sepsia, altafrequência, laserterapia e ozônioterapia. Em seus depoimentos os estagiários valorizaram a construção das relações sociais e intergeracionais desenvolvidas com os participantes, assim como observam o aprofundamento dos conhecimentos relacionados á avaliação multidimensional da pessoa com ferida crônica e aplicabilidade dos recursos fisioterapêuticos. Conclui-se, portanto, que a ludicidade e a socialização proporcionadas pela fisioterapia em dermatofuncional em grupo podem agregar valores ao estágio supervisionado, contribuindo para o estabelecimento da dialogicidade entre as metodologias acadêmicas e as práticas desenvolvidas em comunidade, de forma a promover reconstrução dos tecidos epiteliais, manterem a ferida sem pontos para infecção e necrose, trazendo assim melhor qualidade de vida aos portadores de feridas crônicas.