Artigo Anais III CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

QUESTÕES SOBRE GÊNERO, SEXUALIDADE E A SÍNDROME DE DOWN A PARTIR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS

Palavra-chaves: SÍNDROME DE DOWN, EDUCAÇÃO SEXUAL, ESCOLA, POLÍTICAS PÚBLICAS, POLÍTICAS PÚBLICAS Comunicação Oral (CO) Educação Especial
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Publicado em 05 de outubro de 2016

Resumo

Pensar o gênero e a sexualidade no ambiente educacional é colocar-se diante de uma situação complexa e de um conjunto de relações de poder e, por isto mesmo, frente à possibilidade de pontos de resistências. Isso porque, no âmbito das sociedades urbanas, as escolas são espaços que ainda mantêm a vigilância e a formação de valores para o gênero e a sexualidade de seus alunos e alunas, seguindo o poder de um modelo que impõe papéis pré-estabelecidos para homens e mulheres nos grupos sociais. Por conseguinte, caracterizar as questões da sexualidade humana envolve um processo de educação sexual que, embora se concretize na personalidade do indivíduo, é construído socialmente ao longo da vida. O processo de introdução do gênero/sexualidade no currículo educacional, no Brasil, sob a forma de temas a serem explorados e desenvolvidos por professores e professoras, deu-se a partir de políticas públicas de educação, consubstanciadas em parâmetros e referenciais. Sendo uma referência para a construção do currículo, os Parâmetros Curriculares N acionais (PCN) deram ensejo à introdução do tema transversal denominado Orientação Sexual ou educação sexual no ambiente escolar. O significado da Orientação Sexual está em propiciar, aos alunos, os conhecimentos adequados sobre as questões da sexualidade, a fim de que eles possam viver de forma segura e responsável a sua sexualidade. No âmbito dessa Orientação Sexual, a escola deve pretender formar pessoas da mesma maneira que se faz na educação geral. Mas, na prática, a inserção da Orientação Sexual caracteriza-se por abordar questões de gênero e sexualidade em atividades meramente informativas e reguladoras da conduta dos/as estudantes. Com base nessa orientação, a escola vem se constituindo como um local privilegiado de implementação de políticas públicas voltadas à formação de sujeitos autodisciplinados, para que estes iniciem sua vida sexual afastando-se da gravidez, dos perigos trazidos pela AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. Observa-se, portanto, a subordinação da temática de gênero/sexualidade ao trinômio corpo/saúde/doença na educação sexual. Não obstante, o Estado, ao conceber as políticas de educação, as projetou para os alunos aos quais era atribuída a identidade de normais, excluindo, nesse processo, os alunos identificados com necessidades educativas especiais, nos quais se incluem aqueles com algum tipo de deficiência intelectual, como no caso da pessoa com Síndrome de Down (SD). Na perspectiva do gênero, em se tratando da mulher com SD, que possui algumas características específicas que precisam ser observadas, deve ser atribuída à sua educação sexual uma importância maior, no tocante a fornecer informações que lhe permitam viver de forma segura e responsável sua sexualidade.

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