Africanidade e afrodescendência são dois conceitos que instruem a continuidade histórica e filosófica das populações africanas e da diáspora, implicam em valores e modos de vida que reproduzem em situações e tempos históricos diferentes. Cabelos e turbantes fazem parte de acervo estético e filosófico dos povos do continente que são retomados em diversos momentos nas sociedades da diáspora. O artigo é parte de pesquisa de extensão universitária realizada de 2010 a 2012, estudando os turbantes e cabelos de mulheres negras. Parte de fotos antigas e figuras de povos africanos, perpassa as mulheres negras no escravismo e mergulha no pós-abolição com os alisamentos de 1930 e 1940. Retomada a discussão da identidade negra positiva, com cabelos e tranças parte da moda cotidiana. A base do trabalho é a fotografia e o estudo da representação como parte da historia.