O presente projeto investigativo visou conhecer a situação educacional das crianças de 0 a 6 anos com deficiência visual, matriculadas na rede municipal de ensino na cidade de São Luís do Maranhão, buscando assim, realizar um levantamento junto à Secretaria Municipal de Educação - SEMED da quantidade de crianças com esse tipo de deficiência e as escolas aonde são matriculadas. Buscou-se ainda analisar a legislação vigente, em particular, a aplicação da Constituição Federal de 1988 que segundo o artigo 208 que assegura o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino. A temática aqui abordada é fruto de um constante debate na nossa sociedade sobre o aumento de crianças com certas especificidades e cada vez mais observa-se a necessidade de professores com formação adequada para atender essas crianças. Os principais objetivos foram analisar se a formação dos professores que atende essas crianças é suficiente para a exigência dessas crianças e também se a escola possui estrutura tanto física como psicológica, para permanência dessas crianças na Instituição de Ensino. A pesquisa utilizou fontes escritas, dados da Legislação, das Diretrizes Nacionais de Educação, do Governo Federal, bem como literaturas sobre educação especial e pesquisas de campo na SEMED e nas devidas escolas. Após toda a pesquisa foi realizado um levantamento da situação educacional das crianças de 0 a 6 anos com deficiência visual , a fim de compreender as suas dificuldades e seus desafios. Com base nas observações e análises da pesquisa contatou alguns avanços, porém, ainda precisam ser realizadas melhorias nos atendimentos as crianças com deficiência visual. Os profissionais entrevistados contribuíram no repasse dos seus relatos e experiência profissional, destacando as dificuldades do trabalho docente com crianças especiais. Diante da pesquisa investigativa, concluiu-se que há uma pequena quantidade de crianças com deficiência visual matriculadas na rede municipal de ensino e nota-se também que a maioria dos profissionais que ensinam e cuidam dessas crianças tem pouca formação na área de educação especial e as escolas têm pouquíssimas estruturas para atender as crianças com esses tipos de especificidades, como elas realmente merecem.