Introdução: O envelhecimento populacional brasileiro vem aumentando de maneira acelerada e o estudo da autonomia em pessoas idosas representa um desafio dos novos tempos no instante em que contempla a experiência do envelhecimento, visando à melhoria do seu cotidiano, assim como, a autonomia do idoso para com o seu convívio social, econômico, moral, intelectual. Neste sentido, faz-se necessário conhecer o perfil sóciodemográfico de idosos haja vista que é um grupo que exigem uma atenção diferenciada devido a sua condição clínica e social. Objetivos: esse estudo tem como objetivo caracterizar sócio economicamente os idosos autônomos assistidos por uma Unidade Básica de Saúde da Família. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa originado de um estudo intitulado “Avaliação Funcional em Idosos Assistidos pela Unidade Básica de Saúde Bonald Filho, Campina Grande-PB” no âmbito do Programa de Educação pelo Trabalho- PET Saúde da Pessoa Idosa, envolvendo 70 idosos autônomos assistidos pela Equipe II da Unidade Básica de Saúde da Família Bonald, Campina Grande-PB. Os dados foram coletados utilizando-se questionário estruturado com informações socioeconômicas. A análise estatística descritiva dos dados foi realizada com auxilio do Programa Microsoft Excel 2010 e discutida a luz da literatura pertinente. Foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa UFCG sendo executado após anuência desse órgão. Resultados e discussão: Dos 70 idosos estudados, 45,7% possuem entre 60 e 69 anos, 64,28% é do sexo feminino, 62,85% eram casados ou em união estável. No que se refere à escolaridade, observou-se que 57,15% estudaram até o 1º grau incompleto. Com relação à renda, gerou-se entre 1 a 2 salários (74,3%) e a maioria é proveniente da aposentadoria. Conclusão: Dessa forma, observa-se a necessidade cada vez mais premente de serem estabelecidos esquemas assistenciais mais efetivos e dinâmicos, capazes de atender às demandas crescentes dos idosos, a fim de melhorar a assistência às pessoas idosas favorecendo uma promoção da qualidade de vida e consequente autonomia a essa parcela da população.