Introdução: O envelhecimento populacional tem motivado o desenvolvimento de estudos relacionados ao idoso em diferentes aspectos, incluindo a sexualidade e o risco de contaminação por Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e HIV. A proposta deste trabalho é contribuir com a enfermagem, no que tange a elaboração de futuras ações educativas que envolvam a sexualidade do idoso, a partir dos resultados propostos. Objetivos: Investigar o conhecimento de idosos cadastrados no programa de atenção a saúde do idoso sobre IST e Aids e verificar a percepção de risco às IST/HIV/Aids desses idosos. Descrição Metodológica: Estudo exploratório-descritivo, de natureza quantitativa, realizado em uma Comunidade do município de João Pessoa/PB, com 25 idosos. A coleta de dados realizada nos domicílios através da utilização de formulário, contendo questões objetivas e subjetivas, compreendendo a caracterização do perfil sóciodemográfico, o conhecimento dos idosos e a percepção de risco sobre as IST/HIV/AIDS. Para quantificação foi utilizado o SPSS versão 16.0. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde (CEP/CCS), conforme protocolo nº 089/11, atendendo às exigências da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: A maioria dos idosos foi constituída de aposentados (48%) e donas de casa (40%), mulheres (64%) e na faixa etária de 60 aos 70 anos (64%). Do total, (66,6%) citou a camisinha como método preventivo às IST/Aids, (52,5 %) apontou a relação sexual como principal via de contaminação e (40,6%) não sabiam informar a existência de tratamento para IST/Aids. Além disso, (32%) acredita que os jovens estão mais susceptíveis a adquirir IST quando comparados aos idosos e (36%) não se percebem em risco de contaminação às IST/Aids. Conclusão: Houve lacunas no conhecimento dos idosos e ausência da percepção de risco a contaminação por IST/Aids, enfatizando a proposição de ações educativas em saúde.