A utilização dos serviços de alimentação tem se emitido como uma prática comum entre pessoas de diferentes níveis sociais e faixa etária. Essa mudança no comportamento do consumidor colaborou para o desenvolvimento do comércio de refeições e alimentos fora do lar, destacando-se as Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), estabelecimentos voltados à alimentação coletiva e devem ter como objetivo principal a oferta de refeições equilibradas a fim de preservar ou recuperar a saúde dos seus consumidores. A produção de alimentos com qualidade reconhecida representa um importante desafio para o âmbito de serviços de alimentação. Apesar dos avanços tecnológicos nas áreas de produção e controle de qualidade dos alimentos, a ocorrência de doenças transmitidas por alimentos (DTA) ou Doenças Veiculadas por Alimentos (DVA), vem aumentando anualmente. São mencionados como principais causadores de contaminação dos alimentos, e por consequência das intoxicações alimentares, os perigos biológicos (microrganismos), sendo os manipuladores de alimentos os principais responsáveis por esta contaminação. A segurança adequada quanto à condição higiênico sanitária, propõe-se minimizar os riscos microbiológicos sendo eles uns dos fundamentais causadores de contaminação em alimentos. Neste caso quando acontece à contaminação aplica-se a melhor forma de identificação através da aplicação de um check list na UAN. O presente trabalho teve como objetivo analisar as condições higiênico-sanitárias das instalações em um serviço de alimentação coletiva localizado na região do Seridó no semiárido potiguar, tendo como base a RDC n° 275 de 21 de outubro 2002. A unidade de alimentação foi avaliada tento como alicerce a lista de averiguações alegação pela RDC n° 275 de 2002, que analisa os itens de instalações, edificações, equipamentos, utensílios, manipuladores, produção e transporte do alimento. Com os resultados obtidos do check list onde foi analisado 52 itens distribuidos em cinco grupos. O controle de pragas (1) apresentou 66,6 % de conformidaes e 33, 33% de não conformidades. A higienização dos utensílios (2) rendeu 55,5% conforme e cerca de 44% apresentou ser não conforme, com esse resultado podemos afimar que o estabecimento necessita de um processo de higienização mais correto. . Para iluminação e instalações elétricas (3) dos 9 itens analisados nesse grupo apresentou 13,3% conforme. As instalações sanitárias (4) apresenta-se como um grande destaque negativo, pois 66,6 % de não conformidades e apenas 20% conformidade. Edificação e instalações (5) retratou o maior índice de conformidade da presente pesquisa, atendendo 80% das exigências estabelecidas pela a RDC n° 275 de 2002.