Os solos salinos se caracterizam por apresentarem problemas de drenagem, baixos índices pluviométricos e elevada evapotranspiração, criando um ambiente com condições pouco favoráveis para o crescimento e desenvolvimento de plantas. O milho é um cereal mundialmente produzido, utilizado principalmente como alimentação humana ou para ração animal devido às suas qualidades nutricionais. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da salinidade sobre os dados biométricos e teores de carboidratos solúveis e aminoácidos livres totais em plantas jovens de milho. O solo foi obtido na estação experimental de cana de açúcar da UFRPE (EECAC-UFRPE), localizada no município de Carpina e as sementes foram obtidas no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). O solo foi incubado com doses crescentes de NaCl por um período de 15 dias, em seguida o extrato de saturação foi extraído por meio de uma bomba de vácuo e obtida a sua condutividade elétrica (CE ess). A semeadura ocorreu nos vasos e após 55 dias da germinação foram obtidos os dados biométricos e o peso da matéria fresca caulinar e foliar separadamente. Em seguida, as amostras permaneceram por 72 horas em estufa de aeração forçada a 65°C e então pesadas para obtenção do peso da matéria seca caulinar e foliar e moídas em moinho de facas. Foi preparado o extrato etanólico com as amostras onde foi possível a realização das análises de carboidratos solúveis e aminoácidos livres totais (Bezerra Neto e Barreto, 2011). Os resultados obtidos demonstram que as plantas submetidas aos tratamentos mais elevados sofreram aumento significativo do diâmetro do colmo, o número de folhas das plantas sofreu significativa redução com o estresse salino. A salinidade também promoveu redução da altura das plantas conforme maior concentração de sal. As matérias frescas das folhas e dos caules sofreram reduções significativas, o mesmo ocorreu com a matéria seca foliar, em função da salinidade.