Este artigo tem como proposta discutir sobre os povos indígenas e afrodescendentes no cotidiano da sala de aula, tanto em espaços escolarizados como acadêmicos, no sentido de perceber como a memória sobre estes povos foi sendo construída a partir da história local, possibilitando a formação da identidade destes povos consubstanciada em narrativas de docentes, no livro didático e nas práticas culturais e sociais que delineiam a historicidade e herança cultural e social destes grupos sociais no contexto da realidade brasileira, em especifico, a campinense. Trata-se de uma reflexão, realizada a partir de um projeto de pesquisa que está em andamento, pibic/CNPQ/PROPESQ e que neste trabalho, apresentamos a proposta do estudo e sua ação em espaços escolares e acadêmicos da cidade de Campina Grande-PB. A abordagem metodológica utilizada, neste trabalho, tem como base uma pesquisa bibliográfica e documental e nos estudos desenvolvidos por (PALADINO, & CZARNY (2012), CAVALLEIRO (2001), STRIEDER, (2004) que nos possibilitaram empreender reflexões sobre o tema proposto). Enfatizamos que, no semiárido paraibano a discussão e debate acerca da questão étnico-racial, na perspectiva dos povos indígenas e afro brasileiros é de primaz importância para compreendermos como a partir do local estes povos estão sendo discutidos na escola e na universidade e qual a compreensão acerca de suas culturas e histórias.