ITRODUÇÃO: Os fármacos que atuam no sistema nervoso central (SNC) apresentam um valor terapêutico inestimável no cotidiano das pessoas ao produzirem efeitos como o alívio da dor ou febre e a redução das crises epilépticas. Em média, pessoas a partir da sexta década, aos 69 anos consomem 13,5 medicamentos prescritos por ano e os da faixa acima dos 80 anos podem chegar a consumir 18,2 medicamentos/ano; podendo os neuropsicofármacos serem os mais consumidos. Conhecendo o perfil epidemiológico, laboratorial e clínico dos pacientes idosos que apresentaram RAM por neuropsicofármacos assistidos pelo Programa de Farmacovigilância, faz-se possível determinar estratégias para diminuição de problemas relacionados ao uso desta classe. OBJETIVO: Estudar a utilização de neuropsicofármacos no Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) na cidade de Campina Grande – PB. MATERIAL E MÉTODOS: A pesquisa foi realizada através de uma abordagem transversal e quantitativa em pacientes idosos hospitalizados no período de agosto de 2012 a março de 2013 e que estivessem sob uso de neuropsicofármacos. Os dados foram coletados através dos prontuários e entrevistas aos pacientes, utilizando-se de um formulário simples. A analise foi realizada através do software Windows Excel, Epi info e/ou outros métodos estatísticos e epidemiológicos quando necessário. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram acompanhados 31 pacientes com média de idade de 75 anos, consumindo aproximadamente 6,64 medicamentos dia, 22 pacientes foram do gênero feminino. Os diagnósticos mais frequentes: neoplasia de boca e síndrome neoplásica, média de 6 dias de internação. O Metoclopramida foi o medicamento neuropsicofármaco mais utilizado seguido de Cloridrato de Tramadol, assim como também possivelmente podem ter causado as possíveis reações adversas sendo estas sonolência e vômito.CONCLUSÃO: Ressalta-se a importância de uma avaliação quanto as interações medicamentosas no ato da prescrição, pois tais associações só tendem a aumentar a incidência de efeitos adversos, pois os neuropsicofármacos possuem grande importância clínica sendo uma classe de medicamentos que requer maior atenção em relação a administração, efeito farmacológico e feitos tóxico. A atuação do farmacêutico clínico na equipe de atendimento pode elevar a qualidade do serviço prestado, sem ingerências sobre as competências multiprofissionais.