É um grande desafio para as empresas de petróleo fazer o gerenciamento da água produzida (AP) de petróleo, devido aos altos volumes que são gerados e à sua complexidade química. Em razão disso, é necessário realizar o tratamento da AP a fim de minimizar os efeitos nocivos ao meio ambiente, através de um tratamento adequado, possibilitando o seu reuso, e assim, causando o mínimo possível de prejuízos aos processos nos quais será utilizada, evitando problemas tanto ambientais quanto às instalações de produção. Com o intuito de se adequar as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que é o órgão responsável pela regulamentação das leis ambientais brasileiras, a adsorção foi o processo de remoção de petróleo utilizado neste trabalho. As amostras de água contaminada foram submetidas à passagem por três adsorventes, cuja composição química ou estrutura apresentavam afinidade com os hidrocarbonetos que são constituídos por compostos orgânicos, em grande parte, insolúveis em água, formados exclusivamente por átomos de carbono(C) e hidrogênio (H) com fórmula geral:CxHy Este artigo tem como objetivo fazer uma comparação entre a eficiência do processo de adsorção em águas produzidas contaminadas com petróleo, através de uma amostra que foi cedida pela PETROBRAS – RN/CE, a partir da utilização de parafina granulada, do grafite em pó e da areia de praia como materiais adsorventes. Os resultados que foram obtidos mostraram uma eficiência de 95,90% na remoção de turbidez (utilizando a areia como adsorvente), 88,90% na remoção de turbidez (utilizando a parafina como adsorvente) e 76,05% na remoção de turbidez (utilizando o grafite como adsorvente).