Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

SINTOMAS MAIS EVIDENCIADOS NO CLIMATÉRIO: REVISÃO SISTEMÁTICA

Palavra-chaves: CLIMATÉRIO, SAÚDE DA MULHER, SINTOMAS Pôster (PO) Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

INTRODUÇÃO: O climatério é a fase de transição entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva da vida da mulher, estendendo-se até os 65 anos de idade. As modificações do climatério dependem do meio sociocultural, das condições financeiras e da diminuição dos níveis de estrogênio OBJETIVO: Descrever os estudos sobre os sintomas mais evidenciados pela mulher durante o climatério. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, realizada em periódicos indexados na base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE) utilizando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): “Climatério” and “Saúde da Mulher” and “Sintomas”. A pesquisa foi realizada no mês de abril de 2013 para artigos publicados entre janeiro de 2000 a dezembro de 2012, publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. RESULTADOS: Foram encontrados 32 artigos na LILACS, e 08 na MEDLINE, foram excluídos da amostra artigos que não condiziam com a temática. Foram selecionados para análise 05 artigos do LILACS e 01 na MEDLINE, no qual todos foram publicados em 06 periódicos sendo 03 na área de enfermagem e os demais em área de medicina, saúde coletiva e ciências da saúde. Evidenciou-se que 33,33% das publicações concentraram-se em 2004, no que diz respeito ao enfoque metodológico (33,33%) foram qualitativo, (33,33%) quantitativo e (33,33%) não informaram. Tratando- se das regiões de pesquisa a Centro- Oeste obteve o maior índice (33,33%). Quanto a temática, verificou-se que os sintomas mais evidenciados foram: alterações psicológicas (25%), fogachos (18,75%), distúrbios do sono(18,75%), queixas sexuais (18,75%), como diminuição da libido, dispareunia e ressecamento vaginal, algias (12,5%) e fadiga (6,25%). Contudo, os artigos mostram embora as mulheres vivenciem os sintomas, elas não procuram os serviços de saúde e julgam como inerentes a fase em que estão vivenciando. Paralelamente a isso, os profissionais de saúde e os serviços não estão preparados para acolher essas mulheres na fase não reprodutiva, o que pode impactar nessa postura das mulheres. CONCLUSÃO: As mulheres necessitam de esclarecimentos sobre o que acontece em seus corpos, além de oportunidades para discutir sobre os estereótipos e suas experiências pessoais. Como também é necessário que ocorra a compreensão de que o climatério não deve ser caracterizado como doença.

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