Esse estudo tem como objetivo verificar a prevalência das síndromes geriátricas da fragilidade e do imobilismo em uma instituição de longa permanência (ILPI) para idosos. Na metodologia, usou-se um estudo do tipo exploratório, de caráter descritivo, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 60 idosos com idade entre 62 à 99 anos cuja faixa etária de maior freqüência foi entre 81 à 90 anos contando com o percentual de 60% de idosos do gênero feminino para 40% do gênero masculino. Como instrumentos, foram utilizados um formulário e pesquisa documental nos registros de prontuários clínico da ILPI. Na análise dos dados, empregou-se estatística descritiva e inferencial. Os resultados apontaram que 86,7% dos idosos apresentam fragilidade no qual 86,1 são do sexo feminino e 87,5% são do sexo masculino não encontrando diferença significativa entre os gêneros. Em relação à síndrome da imobilidade foi encontrada a frequência de 23,3% do total dos sujeitos com tal patologia. Dentre os critérios maiores e menores para definição da SI, foi verificado que 85,0% possuem déficit cognitivo, 20,0% dupla continência, 18,3% múltiplas contraturas e 3,3% possuíam úlceras de pressão. Pode-se observar, por fim, que com o crescimento da população geriátrica vêm aumentando cada vez mais a demanda por cuidados especiais e paliativos, tendo em vista a alta prevalência da síndrome da fragilidade, que se não for manejada adequadamente pode levar a síndrome do imobilismo e seu efeitos deletérios.