Neste artigo objetivou-se explorar a Economia Doméstica como aplicação da matemática financeira, sua formatação e relação com a utilização do cartão de crédito por meio do endividamento/enriquecimento das famílias. Para isso, mediante fontes bibliográficas, houve um aprofundamento acerca do tema para torná-lo compreensível e reflexivo estimulando ações relacionadas às finanças pessoais, segundo as concepções da matemática financeira. Empregando dados de pesquisas desenvolvidas, por exemplo, pela Confederação Nacional do Comércio, Serviço de Proteção ao Crédito, entre outros, foi traçada a evolução e o contexto atual da relação do consumidor com o cartão de crédito, principalmente, na perspectiva do endividamento por ele causado. Além disso, foi possível obter conclusões sobre a relevância da educação financeira envolvendo, planejamento, elaboração de orçamentos, adimplência, etc. Assim, constatou-se que o número de cartões de crédito ativos no Brasil aumentou de forma significativa ao longo dos anos e, coincidentemente ou não, o endividamento apresentou a mesma característica, uma vez que 76,3% dos endividados apontaram o cartão de crédito como principal responsável pelas dividas, em junho de 2018. Inferiu-se também, que a quantidade de dinheiro em circulação é obtida por funções de duas variáveis e que há uma estreita relação entre a oferta de capital monetário, sua demanda e a taxa de juros que é aumentada em casos de inflação, ocasionada pela demasiada oferta de capital no mercado. Por fim, o estudo tem caráter orientador e mostra de forma prática o mundo das finanças domésticas com informações de ensino-aprendizagem para melhor lidar com ele.