Muitos já diagnosticaram e identificaram o problema da educação brasileira. Problema já manifesto entre os filósofos atenienses da Grécia Antiga. O que inclui os sofistas. Trata-se da dualidade estrutural imanente à apropriação dos conhecimentos objetivos, sistematizados ou científicos. Este artigo trata da escravidão do povo brasileiro, que ainda persiste. Escravidão que se materializa na concreta negação da liberdade e direito dos brasileiros estudarem e pesquisarem como labor ou modo de vida, modo de viver, modo de ser, modo de existir no mundo com os outros, e feliz. Não se nega o direito a matrícula escolar, o que se nega é o tempo socialmente necessário para se apropriar dos conhecimentos objetivos. Trata-se da condenação de nosso e tantos outros povos ao mercado, ao governo do capital.