As mudanças ocorridas principalmente na década de 90 deram-se sob forte imposição de órgãos internacionais. Como percebemos a cada empréstimo concedido é também adotado o programa de reformas pensado pelo Banco Mundial para os países tomadores de empréstimos. Almejamos analisar a influencia do Banco Mundial nas políticas sociais, principalmente para a educação e o ensino profissional, pois são políticas que parece ter a pretensão de entregar o ensino profissionalizante para o setor privado, como visto no Decreto Lei nº 2.208/97 que situa a Educação profissional como modalidade de ensino e não mais como educação básica e separa o ensino médio do técnico. Assim questionamos será que seus planejamentos não são rígidos, inadequados, será que suas ações têm realocado os trabalhadores no mercado de trabalho. Priorizamos um estudo bibliográfico e documental, através do materialismo histórico dialético, pois se pretende descobrir a essência no fenômeno a ser analisado. Nossas exposições finais são de que as políticas do Banco Mundial parece ser uma estratégia para diminuir custos na educação, no tempo de formação do trabalhador e fortalecer parcerias entre Estado e setor privado, ajustando a política educacional brasileira aos ditames do mercado e assim estando em conformidade com a reestruturação do capital em crise.