O ESPAÇO AGRÁRIO DO BRASIL AINDA MANTÉM CONFLITOS EXISTENTES QUE REFLETEM OS RESULTADOS DESDE A SUA COLONIZAÇÃO ATÉ OS DIAS ATUAIS, SEJA POR TERRAS OU PARA SE MANTER NA TERRA, ESTES PROCESSOS RESULTAM NA POSSIBILIDADE DA REFORMA AGRÁRIA. ESTE ARTIGO OBJETIVA ANALISAR A CONSTITUIÇÃO DOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA NO BREJO PARAIBANO. OS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA SÃO BASEADOS EM LEVANTAMENTOS BIBLIOGRÁFICOS TEMÁTICA ABORDADA, CONSULTA A BASE DE DADOS DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. DESSA FORMA, A COMPREENSÃO DESSES DADOS POSSIBILITOU RECONHECER A PARTIR DA ÓTICA DA QUANTIDADE DE ASSENTADOS E DA ÁREA OCUPADA A IMPORTÂNCIA DESSA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADAS PARA REALIDADE LOCAL DAS FAMÍLIAS ASSENTADAS. O BREJO PARAIBANO É FORMADO POR OITO MUNICÍPIOS, ONDE FORAM CONSTITUÍDOS 43 PROJETOS DE ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA, ESTES CUMPREM IMPORTANTE FUNÇÃO NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS, NO POVOAMENTO DO CAMPO E NA DIMINUIÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS. TODAVIA, O CAMPO BRASILEIRO AINDA ESTÁ MUITO CONCENTRADO E DESIGUAL, PORÉM OS ASSENTAMENTOS SE CONSTITUEM COMO ESPAÇO DE RESISTÊNCIAS.