A TERCEIRA IDADE ESTÁ ATRELADA AO USO DE INÚMEROS MEDICAMENTOS DESTINADOS AO TRATAMENTO DAS MAIS
VARIADAS PATOLOGIAS. DIANTE DISSO, OS INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS (IBPS), CONFIGURAM-SE COMO A
CLASSE MEDICAMENTOSA MAIS UTILIZADA PELOS IDOSOS ATUALMENTE, PORÉM, O USO EXACERBADO DELES EM
MUITOS CASOS ACARRETA EFEITOS ADVERSOS E ATÉ MESMO DECLÍNIO COGNITIVO NOS IDOSOS. FOI REALIZADA UMA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA BASEADA NAS PUBLICAÇÕES INDEXADAS NAS BASES SCIELO, PUBMED E GOOGLE
ACADÊMICO, COM BASE NAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS QUE COMPROVASSEM O IMPACTO DO USO INDISCRIMINADO E
PROLONGADO DOS IBPS À SAÚDE DO IDOSO. FORAM ANALISADAS 26 PUBLICAÇÕES. DE ACORDO COM A ANÁLISE DOS
ARTIGOS, SEGUNDO OS AUTORES, OS IBPS SÃO PRESCRITOS EM TODA A ABRANGÊNCIA DO CUIDADO AO PACIENTE,
PORÉM, EM CERCA DE 40% DOS CASOS EM QUE OS IDOSOS FAZEM USO DESSAS MEDICAÇÕES, NÃO EXISTEM
EVIDÊNCIAS DA REAL NECESSIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS MESMOS, ALÉM DE QUE, EM CERCA DE 40% A 60% DE
PRESCRIÇÕES DESSA CLASSE DE FÁRMACOS, O RISCO DO SURGIMENTO DE DANOS À SAÚDE DOS IDOSOS É AUMENTADO,
E EM CERCA DE 60% DOS CASOS, SURGE O VÍCIO A MEDICAÇÃO. DIANTE DISSO, É NOTÓRIO QUE OS IBPS SE
CONFIGURAM COMO UMA CLASSE DE FÁRMACOS VASTAMENTE UTILIZADA PELOS IDOSOS, MUITAS VEZES SEM A
DEVIDA ORIENTAÇÃO, APRESENTANDO-SE COMO UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA, POIS PODE MASCARAR
DETERMINADOS SINTOMAS E ATÉ CAUSAR DOENÇAS. ASSIM, ESSE CENÁRIO TORNA-SE UMA ÁREA DE ATUAÇÃO DO
PROFISSIONAL FARMACÊUTICO, NA ORIENTAÇÃO EM SAÚDE E NO ACOMPANHAMENTO DAS PRESCRIÇÕES DOS
PACIENTES.