O SER HUMANO POSSUI UM SISTEMA DIGESTIVO QUE ABRIGA MILHÕES DE BACTÉRIAS SIMBIÓTICAS CAPAZES DE CONFERIR BENEFÍCIOS À SAÚDE HUMANA, ESPECIALMENTE POR PARTICIPAREM DE PROCESSOS IMUNOLÓGICOS NO COMBATE AOS MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS. ALGUMAS MODIFICAÇÕES NA COMPOSIÇÃO DESSA MICROBIOTA PODEM OCASIONAR DOENÇAS, SOBRETUDO NO TRATO GASTROINTESTINAL. NESSE CENÁRIO, OS ALIMENTOS FUNCIONAIS COMO OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR NA MANUTENÇÃO DA FLORA BENÉFICA, PROTEGENDO O ORGANISMO CONTRA PATÓGENOS E TOXINAS. O OBJETIVO DO ESTUDO EM TELA FOI RELATAR, POR MEIO DA LITERATURA CIENTÍFICA, SOBRE O USO DE PROBIÓTICOS NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DOENÇAS QUE ACOMETEM O APARELHO DIGESTIVO. TRATA-SE DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA A PARTIR DE BUSCA DE ARTIGOS NOS BANCOS DE DADOS: SCIELO, BIBLIOTECA VIRTUAL DA SAÚDE (BVS), GOOGLE ACADÊMICO, PERIÓDICOS CAPES E MEDLINE/PUBMED, CONSIDERANDO AS PUBLICAÇÕES DOS ÚLTIMOS 5 ANOS, NOS IDIOMAS INGLÊS E PORTUGUÊS. OS RESULTADOS ENCONTRADOS MOSTRARAM QUE O USO DOS PROBIÓTICOS FRENTE ÀS DOENÇAS COMO DIARREIA AGUDA, DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL, CONSTIPAÇÃO, SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL, INTOLERÂNCIA À LACTOSE, DOENÇA DE CROHN E CÂNCER DE CÓLON, APRESENTARAM-SE PROMISSORES A DEPENDER DO TIPO DE ESTIRPE UTILIZADA, NO ENTANTO ALGUNS MECANISMOS DE AÇÃO NÃO ENCONTRAM-SE AINDA TOTALMENTE ELUCIDADOS. CONTUDO, SUGERE-SE A REALIZAÇÃO DE NOVOS ESTUDOS, COM DIFERENTES CEPAS PROBIÓTICAS A FIM DE ESCLARECER SEUS MECANISMOS DE AÇÃO, BEM COMO AUMENTAR A GAMA DE PRODUTOS PROBIÓTICOS DISPONÍVEIS NO MERCADO, DE MODO A CONTRIBUIR COM A SAÚDE DOS INDIVÍDUOS E NÃO OBSTANTE COM A COMUNIDADE CIENTÍFICA.