Introdução: Com o processo de envelhecimento, a pessoa idosa tem que lidar com mudanças físicas e funcionais as quais interferem de forma significativa no seu cotidiano. São exemplos dessas mudanças: a diminuição da flexibilidade, maior rigidez das articulações, diminuição da acuidade visual, redução da força muscular, entre outras. Ao cuidar da pessoa idosa, deve-se levar em consideração as limitações existentes, nesse contexto, a tecnologia, por meio do simulador avançado da velhice, contribui com a assistência ao favorecer simulação dos efeitos e restrições físicas sentidas no envelhecimento. Trata-se de um conjunto de itens a serem utilizados no corpo humano de forma a simular as alterações músculos esqueléticos, visuais e auditivas sentidas pelas pessoas idosas. Objetivo: Descrever um relato de experiência pelo uso do simulador avançado da velhice, por estudante do Curso Técnico em Cuidados de Idosos de uma Escola Técnica de Saúde, na Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa. Metodologia: O relato de experiência foi proveniente de aula prática sobre acessibilidade, do componente curricular Cuidados com a Saúde da Pessoa Idosa I, do Curso Técnico em Cuidados de idosos, na qual os participantes vestiram os itens que compõem o kit do simulador avançado da velhice. Resultados: a técnica possibilitou vivenciar de forma empática e realista as limitações que muitos idosos podem passar com o processo de envelhecimento, comprometendo a acessibilidade. Durante o uso do simulador, foi possível perceber a dificuldade do idoso para enxergar, beber água, subir escadas, sentar, levantar, caminhar, sendo necessário o auxílio de uma bengala durante a prática, pela complexidade da limitação. Conclusão: A experiência com o simulador promoveu um aprendizado de forma ativa, desenvolvendo um pensamento crítico, proativo com melhor compreensão do processo de envelhecimento e suas limitações.