O presente relato foi estruturado a partir das experiências de um grupo vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) de uma Instituição Federal, em agosto de 2021. O projeto envolveu estudantes dos segundos anos do ensino médio do curso técnico em Biotecnologia durante a abordagem do Reino Plantae pela professora responsável pela disciplina. Em virtude da pandemia, as atividades foram desenvolvidas de forma totalmente remota, o que gerou diversos impactos na educação, fazendo com que professores mudassem sua postura no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, tivemos experiência com os obstáculos e transformações de padrões em relação ao papel da escola, do professor e do aluno acerca da importância das tecnologias da informação e comunicação (TICs) A proposta do projeto foi de ajudar a resolver as dificuldades dos estudantes sobre as plantas, especificamente as avasculares (tradicionalmente conhecidas como briófitas), as vasculares sem sementes (também chamadas de pteridófitas), plantas vasculares com raiz, caule e folhas (gimnospermas) e plantas com vasos condutores eficientes, flores e frutos (angiospermas). Para tanto, elaboramos mapas conceituais interativos, auxiliando os discentes a se motivarem, realizando as devidas atividades. O referido recurso facilita a memorização e fixa o conteúdo, já que muitos estudantes se queixaram da complexidade do assunto. Promover entrelaçamento entre teoria e prática foi o foco do projeto, pois os saíram da condição passiva, sendo incentivados a atuar de forma ativa no processo de aprendizagem no ensino remoto. A partir das vivências do grupo, foi possível concluir que atingimos o objetivo proposto, pois proporcionou efetiva contribuição para discentes e também docentes na construção de conhecimentos em Biologia, especificamente na botânica.