Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

A CARTOGRAFIA GEOMORFOLÓGICA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O PLANEJAMENTO DE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS À DESERTIFICAÇÃO: ESTUDO DE CASO EM CURAÇÁ - BA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A desertificação é um processo de degradação das terras em regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultando na perda da capacidade produtiva do solo. Esse fenômeno, fortemente influenciado pela ação humana, afeta cerca de 33% da superfície terrestre e impacta diretamente aproximadamente 2,6 bilhões de pessoas, sobretudo na África e Ásia (Soares, Filho, Nóbrega, 2011; Guerra, Souza, Lustosa, 2012). No Brasil, as Áreas Susceptíveis à Desertificação (ASD) abrangem 1.488 municípios em nove estados do Nordeste, além de Minas Gerais e Espírito Santo, somando 1,34 milhão de km² e 30,3 milhões de habitantes (IBGE, 2024). O Ceará possui 136.328 km² em alto risco, e na Bahia, cerca de 86,8% do território está nessas áreas (Bahia, 2014; Demartelaere et al., 2021). A desertificação está diretamente relacionada à Geomorfologia, ciência que estuda as transformações do relevo e suas interações com fatores ambientais e antrópicos, sendo, portanto, essencial para a elaboração de estratégias de mitigação e gestão das áreas suscetíveis à degradação. Nesse contexto, este estudo foi realizado no município de Curaçá, localizado no norte da Bahia, no Território de Identidade Sertão do São Francisco. Com uma extensão territorial de 5.950,614 km², Curaçá apresenta clima semiárido, com precipitação média anual entre 400 e 650 mm, além de solos predominantemente rasos e pedregosos, altamente vulneráveis à desertificação. Além disso, o município tem como principais atividades econômicas a agropecuária e a mineração, que, quando mal manejadas, intensificam a degradação do solo. Diante desse cenário, o presente estudo teve como objetivo propor uma compartimentação geomorfológica para o município de Curaçá, com ênfase na análise dos processos geomorfológicos e sua relação com o planejamento de áreas susceptíveis à desertificação. Para isso, a metodologia adotada seguiu etapas sequenciais para a análise geomorfológica baseada em dados geoespaciais e cartográficos. Inicialmente, realizou-se um levantamento bibliográfico e uma análise preliminar da área de estudo. Depois, analisaram-se fotografias aéreas e aplicou-se a estereoscopia digital para identificação das feições com base na proposta metodológica do IBGE (2013). Em seguida, as formas foram vetorizadas, nomeadas e representadas cartograficamente com simbologia e cores adequadas, com a integração e análise dos dados no software QGIS 3.3411. Posteriormente, definiu-se a chave amostral e realizou-se trabalho de campo para validação dos dados. Por fim, os resultados foram analisados e relacionados ao planejamento urbano e à gestão territorial. Ulteriormente, a análise dos dados revelou o predomínio de pediplanos no município, acompanhados pela presença de inselbergs, formas residuais típicas do semiárido. Essas feições resultam da atuação diferencial dos processos de intemperismo e erosão, refletindo a dinâmica de aplainamento da paisagem. Esse cenário geomorfológico evidencia a vulnerabilidade ambiental da região e reforça a necessidade de estratégias de conservação, especialmente diante da intensificação dos processos erosivos e uma progressiva perda da cobertura vegetal. Diante desse quadro, os resultados obtidos reforçam a necessidade de ampliar os estudos geomorfológicos na região, contribuindo para um mapeamento mais detalhado e subsidiando estratégias de conservação dos recursos naturais no semiárido baiano.

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