Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO EM MANAUS: O CASO DA COMUNIDADE PINGO DÁGUA, BAIRRO JORGE TEIXEIRA (MANAUS/AMAZONAS)

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A ocorrência de desastres associados a voçorocamento e movimentos de massa, sobretudo entre dezembro a abril (período chuvoso) é recorrente em Manaus. Nesse sentido, em março de 2023, após evento de chuvas extremas, ocorreu grande deslizamento de terras na comunidade Pingo D’água, bairro Jorge Teixeira, Manaus, vitimando 8 pessoas, com grande repercussão na mídia local e nacional. Nesse sentido, este trabalho é resultado do Plano Municipal de Redução de Risco, iniciado em março de 2024, realizado pela Universidade Federal do Amazonas em parceria com a Prefeitura Municipal de Manaus, com recursos do Governo Federal, e tem como objetivo mapear as áreas de risco geológico conforme os diferentes graus (R1 a R4), quantificar os imóveis em risco, caracterizar os impactos socioambientais existentes. Em termos metodológicos, realizou-se 4 (quatro) visitas técnicas ocorridas entre março/ 2024 e fevereiro/2025, coordenados por profissionais da UFAM e demais membros (Defesa Civil, SEMMASCLIMA, IMPLURB, entre outros) do Comitê Gestor de Redução de Risco de Desastres conforme disposto no art. 2, do Decreto Municipal nº 5915/2024. Na prática aplicou-se fichas técnicas contendo dados referentes as características da encosta, descrição morfométrica da feição erosiva (voçoroca) ou cicatriz de movimento de massa, características do uso e ocupação da área à jusante e montante, histórico da ocorrência e seus impactos socioambientais, analise de imagens históricas de satélite, levantamento realizado por VANT e processamento de dados em ambiente de geoprocessamento e SIG. Os resultados preliminares permitem afirmar que a área de risco geológico é composta por 4 voçorocas ativas e 2 cicatrizes de movimento de massa afetando diretamente 114 imóveis. A quantidade de imóveis em risco são 7 e 47 nos níveis de risco R3 e R4, respectivamente. É importante destacar que as áreas mapeadas encontram-se localizadas no limite de ruas (a maior parte sem saída) e no contato do interflúvio tabular e a alta vertente, em áreas com declividades acentuadas, nas quais as incisões erosivas e as cicatrizes de movimentos de massa entalharam. Este padrão coaduna-se com o padrão descrito por Molinari (2023) para as áreas de risco a voçorocamento na cidade de Manaus em que as áreas de risco situam-se nos contatos entre área ocupada (loteamento/ocupações irregulares/conjuntos residenciais) X áreas verdes/fragmentos florestais e refletem inadequações/precariedade/ineficiência dos elementos ligados ao saneamento básico, em especial, coleta de lixo (lixeiras viciadas) e drenagem pluvial/doméstica (causadora do surgimento das incisões erosivas). A existência de 6 lixeiras viciadas sendo 4 (quatro) localizadas no próprio entalhe erosivo causado pela voçoroca tem possivelmente ocasionado impactos: ambientais ligados a degradação e contaminação dos canais fluviais, ao surgimento de animais peçonhentos); e, sociais relacionados a desvalorização imobiliária; e, transtornos de saúde mental ligado ao medo e ansiedade devido ao surgimento de patologias estruturais internas (trincas, subsidências) nas residências dos 114 imóveis em risco (nível R3 e R4) e nos rastejos (tipo movimentos de massa) da cobertura pedológica superficial denunciando instabilidade geomorfológica local; e, na interferência direta na mobilidade/acessibilidade em virtude da interdição de 1 (uma) via pública nas proximidades das áreas de risco.

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