Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

FLUXO DE MATÉRIA ORGÂNICA E SUA INFLUÊNCIA NA MORFODINÂMICA DO CÓRREGO QUEIMA PÉ – TANGARÁ DA SERRA, MATO GROSSO.

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Dentre os métodos de estudos de qualidade ambiental, a análise da matéria orgânica decomposta nos sedimentos de fundo de canais fluviais torna-se um indicador fundamental, pois reflete a dinâmica ecológica desse ambiente, evidenciando as interações naturais e os impactos antrópicos na biodiversidade aquática existente. Senso assim, este estudo analisa a influência dos parâmetros hidrodinâmicos na distribuição da matéria orgânica decomposta e dissolvida em sedimentos de fundo de sete seções do córrego Queima Pé, localizado em Tangará da Serra, Mato Grosso. A hidrodinâmica foi verificada com a utilização dos seguintes parâmetros: largura, profundidade, velocidade e vazão. Para a quantificação do teor de matéria orgânica adotou-se a metodologia de mufla, onde o material é anteriormente seco em estufa por 24h e depois queimado a 550ºC por 4 horas no equipamento. Após esses processos a matéria orgânica perdida é quantificada a partir da diferença entre o peso antes e após cada procedimento. Os resultados demonstraram grande variação nos parâmetros hidrodinâmicos entre as seções. A Seção 1 apresentou a menor vazão (0 m³/s), enquanto a maior, foi registrada na Seção 5B (2,50 m³/s). A velocidade da água também variou significativamente, sendo mais baixa na Seção 1 (0 m/s) e mais alta na Seção 4 (0,50 m/s). Essas diferenças impactam diretamente a deposição e a dispersão da matéria orgânica nos sedimentos de fundo. A análise dos teores de matéria orgânica nos sedimentos igualmente apresentou valores variáveis entre as seções. Após a secagem em estufa, os teores apontaram variações de 0,94% (Seção 5A) a 2,59% (Seção 5B). Após a queima em mufla os valores foram mais elevados, variando de 4,60% (Seção 5A) a 19,41% (Seção 1). Acredita-se que a maior concentração de matéria orgânica na Seção 1 está associada à ausência de fluxo da água, o que permite a deposição contínua de matéria orgânica na área de nascente, sem a remoção pelo escoamento. Já nas seções com maior velocidade e vazão, como a Seção 5B, a maior capacidade de transporte da água pode contribuir para a redistribuição da matéria orgânica ao longo do canal. Ademais, a influência da vegetação ripária, a presença de fontes pontuais de matéria orgânica e as características geomorfológicas do canal também exercem influências nas variações dos teores observados. Os dados demonstram a importância da hidrodinâmica na distribuição e decomposição da matéria orgânica em ambientes fluviais e contribuem para compreensão dos processos morfodinâmicos do córrego Queima Pé. Desse modo, a pesquisa, contribui para a compreensão das interações entre fluxo, deposição e decomposição da matéria orgânica, destacando a importância da hidrodinâmica de sua ciclagem e ainda, auxiliando em estudos voltados à gestão e conservação dos recursos hídricos.

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