Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

A IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO VIVIDO NA COMPREENSÃO DOS CONTEÚDOS GEOMORFOLÓGICOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O presente trabalho defende a relevância da Geografia Física Crítica (GFC) como abordagem pedagógica que integra os saberes técnico-científicos à realidade vivenciada pelos alunos. Sendo assim, fundamentado em um referencial teórico que inclui autores como Afonso (2015; 2017), Oliveira, Amorim e Santos (2006), Santiago (2007; 2021) e Vitte e Silveira (2010), esta pesquisa adota uma metodologia qualitativa e bibliográfica, com ênfase na análise crítica das práticas educacionais referentes à Geomorfologia geográfica. Nesse sentido, a pesquisa evidencia que o ensino dessa área, quando dissociado do cotidiano dos discentes e tratado apenas como conteúdo técnico-teórico, não estimula a criticidade nem a compreensão do espaço vivido. Contudo, quando sustentado em uma abordagem significativa, que valoriza o território do aluno e as dinâmicas naturais e sociais que o compõem, contribui para a formação de sujeitos críticos e conscientes dos riscos naturais aos quais estão expostos. Assim, o estudo evidencia que a separação entre Geografia Física e Geografia Humana ainda representa um obstáculo à construção de uma educação geomorfológica integrada, sendo necessário superar essa dicotomia para que o estudante compreenda as interações entre sociedade e natureza, uma vez que, conforme destacam Vitte e Silveira (2010), a compreensão dos fenômenos naturais só é possível quando analisados em sua totalidade, considerando também as relações com os elementos humanos que os influenciam e os constituem. Nessa perspectiva, a Geomorfologia Crítica é proposta como instrumento formativo e social, capaz de subsidiar a leitura e transformação do espaço a partir de uma perspectiva emancipadora. Desse modo, os resultados da pesquisa indicam que, ao partir do espaço vivido — como a escola, o bairro ou a cidade que o discente frequenta —, o ensino de Geografia pode ser mais eficaz, promovendo aprendizagens significativas e práticas, conforme defendem Afonso (2015), Souza (2021) e Daniel (2025). A inserção de conteúdos como riscos geomorfológicos nas aulas, segundo Tominaga, Santoro e Amaral (2009) e Afonso (2017), possibilita aos alunos reconhecerem vulnerabilidades e desenvolverem uma cultura de prevenção, fortalecendo o vínculo entre teoria e prática. Portanto, o ensino da Geomorfologia na educação básica deve ser contextualizado, interdisciplinar e crítico, priorizando a análise do espaço geográfico como resultado da ação recíproca entre natureza e sociedade. Dessa forma, ao valorizar as vivências dos discentes e integrar os conteúdos aos seus contextos, é possível promover um ensino geográfico transformador, que contribua para a formação de cidadãos capazes de compreender e agir frente às dinâmicas ambientais que os cercam.

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