Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

PODE FALAR DE GÊNERO NA ESCOLA? CORPOS QUE INCOMODAM E INSURGÊNCIAS CURRICULARES NO ENSINO FUNDAMENTAL I

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O presente artigo objetiva demonstrar a importância e a urgência de se falar de gênero na escola visando à descristalização de preconceitos e à formação de crianças e jovens. Este trabalho é um relato de experiência de um professor trans em uma escola pública federal no Rio de Janeiro, no Ensino Fundamental I, a partir da realização de uma pesquisa participante e engajada socialmente, fundamentada na ideia de ação-reflexão-ação produzindo conhecimento com/para/sobre a prática docente. Desde muito cedo, crianças já conseguem identificar um corpo que foge à norma imposta, seja por ser um corpo travesti, favelado ou com deficiência. Quanto antes entram em contato com o diferente, mais chance as crianças têm de aprenderem a respeitar a alteridade. A sala de aula é um ambiente em disputa que não se encerra nela mesma, expandindo-se para as tensões curriculares, as interações com famílias e com a escola como um todo. A educação na e com a diferença tem a potência tanto de acolher infâncias não normativas como de favorecer que a criança branca, rica, sem deficiência e obediente de gênero cresça empática e menos intolerante. O material de análise deste artigo são as vivências do autor na sua relação com crianças, colegas e famílias da escola, além da observação no cotidiano escolar. Para embasar a discussão, trarei as autoras Letícia Nascimento, Sofia Favero, Jota Mombaça, Judith Butler, Lélia Gonzalez, bell hooks e Neusa Santos Souza, usando os conceitos de interseccionalidade, decolonialidade, desobediência de gênero e heteronormatividade. O diálogo com as autoras e os conceitos acima citados trazem luz às vivências e ajudam a pensar as insurgências curriculares pautadas por corpos que incomodam. Entende-se que as diferenças possibilitam a emergência de uma produção curricular que incomoda sujeitos e instituições, deslocando os sentidos do que seria uma educação plural e não normativa.

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