Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

TURISMO DE POBREZA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: POTENCIALIDADES E DESAFIOS EM UMA ÁREA DESATIVADA DE PRODUÇÃO ARTESANAL DE TIJOLOS

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O estudo aborda a marginalização de trabalhadores de baixa renda da Vilas Real no munícipio do Cantá, em Roraima, historicamente dedicados à extração de argila para produção artesanal de tijolos, atividade recentemente proibida. A invisibilidade social desses grupos, reforçada por políticas públicas excludentes, motivou a proposta do turismo de pobreza como estratégia para promover reconhecimento, dignidade e renda sustentável, associando-se à educação ambiental. Este trabalho tem como objetivo analisar o potencial do turismo de pobreza para dar visibilidade a essa comunidades, transformando uma atividade marginalizada em fonte de valorização cultural e econômica, além de integrar reflexões sobre sustentabilidade e justiça social. A Pesquisa é qualitativa, baseada em estudos de caso brasileiros (Zenelatto et al. (2023b) e nos resultados dos estudos na área apontados em Costa et al, (2024), com cinco visitas à vila, entrevistas semiestruturadas e rodas de conversa com a comunidade. O enfoque participativo buscou compreender percepções locais sobre o turismo e mapear demandas socioeconômicas e ambientais. A comunidade reconheceu o turismo de pobreza como estratégia inovadora para combater a invisibilidade, destacando pontos de interesse turístico (ex.: olarias, práticas culturais). Identificou-se, porém, desafios como a necessidade de integrar migrantes venezuelanos — que se estabeleceram nas margens do Rio Branco —, equilibrar trocas culturais e mitigar tensões sociais. Além disso, a educação ambiental emergiu como eixo central para conectar a história produtiva local à recuperação de áreas degradadas. A proposta exige planejamento responsável para evitar a espetacularização da pobreza, garantindo distribuição equitativa de benefícios e minimização de impactos ambientais. A valorização do trabalho ceramista e das práticas culturais, aliada à integração de migrantes, pode fomentar desenvolvimento sustentável, desde que articulada a políticas públicas inclusivas. O turismo, nesse contexto, revela-se não apenas ferramenta econômica, mas também espaço de resistência e educação crítica, reforçando a dignidade de comunidades historicamente marginalizadas.

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