“NÃO VEJO COR”: BRANQUITUDE, INVISIBILIDADE E DISCURSO RACIAL NAS REDES SOCIAIS
"2025-12-02" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 132706 "edicao_id" => 438 "trabalho_id" => 5078 "inscrito_id" => 12409 "titulo" => "“NÃO VEJO COR”: BRANQUITUDE, INVISIBILIDADE E DISCURSO RACIAL NAS REDES SOCIAIS" "resumo" => "Este estudo examina a invisibilidade da branquitude e suas implicações nos discursos sobre raça em espaços digitais. Por meio da análise de comentários e postagens em redes sociais, investiga-se como a expressão "não vejo cor" funciona como uma estratégia discursiva que reforça a normatividade branca, deslegitima experiências racializadas e perpetua o mito da democracia racial no Brasil. A pesquisa fundamenta-se nas contribuições teóricas de estudiosos como Silvio Almeida, Muniz Sodré, Nilma Lino Gomes, Liv Sovik, Cida Bento e Ruth Frankenberg. A branquitude, ao se apresentar como neutra e universal, mantém-se como posição de poder, evitando o reconhecimento de privilégios históricos e estruturais. Essa neutralidade aparente é uma construção social que oculta as vantagens associadas à identidade branca, dificultando a identificação e o combate ao racismo estrutural. A expressão "não vejo cor", frequentemente utilizada em interações digitais, exemplifica essa postura ao sugerir uma igualdade racial que, na prática, invalida as experiências e identidades das pessoas negras. Silvio Almeida e Muniz Sodré destacam que o racismo no Brasil é estrutural, permeando diversas esferas sociais, inclusive o ambiente digital. Nilma Lino Gomes enfatiza a importância de reconhecer as identidades negras e suas vivências específicas, contrapondo-se à ideia de uma sociedade "daltônica" em relação à raça. Liv Sovik e Cida Bento exploram como a branquitude se perpetua por meio de discursos que a posicionam como padrão neutro, enquanto Ruth Frankenberg analisa a construção social da branquitude e seus impactos nas relações raciais. Ao problematizar a invisibilidade da branquitude nos discursos digitais, esta pesquisa busca contribuir para uma compreensão crítica das relações raciais no ambiente virtual e suas repercussões na sociedade em geral. Reconhecer e questionar a normatividade branca é essencial para promover diálogos mais inclusivos e efetivos no combate ao racismo, tanto no espaço digital quanto fora dele." "modalidade" => "Pôster (PO)" "area_tematica" => "GT 06 - Educação e Relações Étnico-Raciais" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV214_ID12409_TB5078_07042025121813.pdf" "created_at" => "2025-12-08 15:50:23" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "MARLENE DE SOUZA OLIVEIRA" "autor_nome_curto" => "MARLENE OLIVEIR" "autor_email" => "marleneso123@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO (UFRRJ)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao" "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação" "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png" "data_publicacao" => "2025-12-02" "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29" "publicacao_id" => 19 "publicacao_nome" => "Anais CONEDU" "publicacao_codigo" => "2358-8829" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 132706 "edicao_id" => 438 "trabalho_id" => 5078 "inscrito_id" => 12409 "titulo" => "“NÃO VEJO COR”: BRANQUITUDE, INVISIBILIDADE E DISCURSO RACIAL NAS REDES SOCIAIS" "resumo" => "Este estudo examina a invisibilidade da branquitude e suas implicações nos discursos sobre raça em espaços digitais. Por meio da análise de comentários e postagens em redes sociais, investiga-se como a expressão "não vejo cor" funciona como uma estratégia discursiva que reforça a normatividade branca, deslegitima experiências racializadas e perpetua o mito da democracia racial no Brasil. A pesquisa fundamenta-se nas contribuições teóricas de estudiosos como Silvio Almeida, Muniz Sodré, Nilma Lino Gomes, Liv Sovik, Cida Bento e Ruth Frankenberg. A branquitude, ao se apresentar como neutra e universal, mantém-se como posição de poder, evitando o reconhecimento de privilégios históricos e estruturais. Essa neutralidade aparente é uma construção social que oculta as vantagens associadas à identidade branca, dificultando a identificação e o combate ao racismo estrutural. A expressão "não vejo cor", frequentemente utilizada em interações digitais, exemplifica essa postura ao sugerir uma igualdade racial que, na prática, invalida as experiências e identidades das pessoas negras. Silvio Almeida e Muniz Sodré destacam que o racismo no Brasil é estrutural, permeando diversas esferas sociais, inclusive o ambiente digital. Nilma Lino Gomes enfatiza a importância de reconhecer as identidades negras e suas vivências específicas, contrapondo-se à ideia de uma sociedade "daltônica" em relação à raça. Liv Sovik e Cida Bento exploram como a branquitude se perpetua por meio de discursos que a posicionam como padrão neutro, enquanto Ruth Frankenberg analisa a construção social da branquitude e seus impactos nas relações raciais. Ao problematizar a invisibilidade da branquitude nos discursos digitais, esta pesquisa busca contribuir para uma compreensão crítica das relações raciais no ambiente virtual e suas repercussões na sociedade em geral. Reconhecer e questionar a normatividade branca é essencial para promover diálogos mais inclusivos e efetivos no combate ao racismo, tanto no espaço digital quanto fora dele." "modalidade" => "Pôster (PO)" "area_tematica" => "GT 06 - Educação e Relações Étnico-Raciais" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV214_ID12409_TB5078_07042025121813.pdf" "created_at" => "2025-12-08 15:50:23" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "MARLENE DE SOUZA OLIVEIRA" "autor_nome_curto" => "MARLENE OLIVEIR" "autor_email" => "marleneso123@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO (UFRRJ)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao" "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação" "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png" "data_publicacao" => "2025-12-02" "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29" "publicacao_id" => 19 "publicacao_nome" => "Anais CONEDU" "publicacao_codigo" => "2358-8829" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }