Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

“NÃO VEJO COR”: BRANQUITUDE, INVISIBILIDADE E DISCURSO RACIAL NAS REDES SOCIAIS

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Este estudo examina a invisibilidade da branquitude e suas implicações nos discursos sobre raça em espaços digitais. Por meio da análise de comentários e postagens em redes sociais, investiga-se como a expressão "não vejo cor" funciona como uma estratégia discursiva que reforça a normatividade branca, deslegitima experiências racializadas e perpetua o mito da democracia racial no Brasil. A pesquisa fundamenta-se nas contribuições teóricas de estudiosos como Silvio Almeida, Muniz Sodré, Nilma Lino Gomes, Liv Sovik, Cida Bento e Ruth Frankenberg. A branquitude, ao se apresentar como neutra e universal, mantém-se como posição de poder, evitando o reconhecimento de privilégios históricos e estruturais. Essa neutralidade aparente é uma construção social que oculta as vantagens associadas à identidade branca, dificultando a identificação e o combate ao racismo estrutural. A expressão "não vejo cor", frequentemente utilizada em interações digitais, exemplifica essa postura ao sugerir uma igualdade racial que, na prática, invalida as experiências e identidades das pessoas negras. Silvio Almeida e Muniz Sodré destacam que o racismo no Brasil é estrutural, permeando diversas esferas sociais, inclusive o ambiente digital. Nilma Lino Gomes enfatiza a importância de reconhecer as identidades negras e suas vivências específicas, contrapondo-se à ideia de uma sociedade "daltônica" em relação à raça. Liv Sovik e Cida Bento exploram como a branquitude se perpetua por meio de discursos que a posicionam como padrão neutro, enquanto Ruth Frankenberg analisa a construção social da branquitude e seus impactos nas relações raciais. Ao problematizar a invisibilidade da branquitude nos discursos digitais, esta pesquisa busca contribuir para uma compreensão crítica das relações raciais no ambiente virtual e suas repercussões na sociedade em geral. Reconhecer e questionar a normatividade branca é essencial para promover diálogos mais inclusivos e efetivos no combate ao racismo, tanto no espaço digital quanto fora dele.

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