Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: LEITURA, LETRAMENTO E AUTOIDENTIFICAÇÃO

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Este relato analisa experiências pedagógicas vivenciadas por uma residente do Programa Residência Pedagógica (2022-2024) com estudantes do 1º ano do Ensino Fundamental em uma escola estadual de Ribeirão Preto-SP. O programa teve como núcleo a Universidade de São Paulo, no curso de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto. Sustentado pela Teoria Sócio-Histórica do Letramento (TFOUNI; ASSOLINI, 1999, 2007), pela Análise de Discurso (ORLANDI, 2012) e por estudos sobre educação étnico-racial (PINTO, 1993; GOMES; JESUS, 2013; BONILHA, 2015), o trabalho problematiza práticas alfabetizadoras restritivas, centradas em decodificação, e propõe a leitura como ato de interpretação e construção da identidade. Metodologicamente, descreve a implementação da sequência didática “O que é a África? – Uma viagem para diferentes países”, realizada durante o Programa Residência Pedagógica, com observações em sala de aula, leituras mediadas de obras com personagens negros, atividades lúdicas e culminância com o primeiro acesso da turma à sala de leitura da escola. Os resultados evidenciaram que a abordagem culturalmente relevante ampliou o interesse dos alunos pela leitura, ressignificando o livro como objeto de interação crítica, além de fortalecer sua autoidentificação e pertencimento. À luz da análise de discurso de matriz francesa, buscamos compreender como as formações discursivas em que as crianças e professores se inscrevem demostram a necessidade de desnaturalizar estereótipos e promover espaços de valorização da história africana. Conclui-se que a integração de conteúdos afrocentrados no currículo, aliada a metodologias que privilegiem a autoria e a reflexão (ASSOLINI, 2024), potencializa não apenas o letramento, mas também a construção de identidades positivas, rompendo com o “não-lugar” simbólico imposto a estudantes negros (BONILHA, 2015). O estudo reforça a urgência de políticas pedagógicas antirracistas e a formação docente pautada na criticidade, conforme defendido por Nóvoa (2019).

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