A prevalência de sobrepeso e obesidade está aumentando globalmente, a uma taxa alarmante, tanto em países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento, e dentre os fatores que causam estes fenômenos, os etiológicos relacionados aos aspectos ambientais, são de grande importância, haja vista que junto à adiposidade vêm associadas diversas doenças crônico-degenerativas. Este estudo teve por objetivo diagnosticar o sobrepeso e a obesidade em indivíduos adultos e os fatores etiológicos mais frequentes relacionados aos aspectos ambientais. Trata-se de um estudo do tipo transversal, descritivo, de natureza quantitativa e de campo, utilizando-se como instrumentos antropométricos de coleta de dados (balança antropométrica da marca Filizola, estadiômetro da marca Seca e fita de medida antropométrica marca Mabis) para mensurar massa corporal, estatura e perímetro e questionário relacionado aos hábitos alimentares e físicos. Foram avaliados o índice de massa corporal (IMC) e o índice cintura-quadril (ICQ). A amostra constou de n=25 indivíduos do sexo masculino, (Idade: 31,9±4,43 anos; Massa corporal: 87,9±14,1kg; Estatura: 174,5±6,9 cm), em tratamento de controle de peso em uma instituição privada de João Pessoa-Pb. Para formar o banco de dados utilizou-se do SPSS 16.0. Foi usada também a Planilha do Programa Excel 2007, para determinar tabelas e o Software Physical Test 6.2 para realização de classificações. Aplicou-se estatística descritiva para encontrar a frequência relativa, absoluta, e medidas de tendência central (x) e de dispersão (σ). Os resultados mostraram que 56,0% dos indivíduos apresentavam estado de pré-obesidade (excesso de peso), seguido por 32,0% considerados como portadores de obesidade em níveis de classificação I, II e III. Em relação aos aspectos ambientais, como hábitos alimentares, 56,0% alimentavam-se fora de casa, 68,0% alimentavam-se de forma rápida, 52,0% comiam diante do aparelho de TV, 88,0% tinham a prática de ingerir líquidos junto com as refeições e 60,0% tinham a prática errônea de beliscar entre as refeições. Já no que consiste às atividades físicas, 40,0% não praticavam nenhuma atividade física. Diante dos resultados obtidos conclui-se que o sobrepeso e a obesidade ostentam uma relevância nos indivíduos estudados, e que fatores etiológicos relacionados aos aspectos ambientais, como estilo de vida sedentário e hábitos alimentares inadequados são determinantes neste processo.