Com o avanço da ciência e tecnologia, o ensino das Ciências em todos os níveis foi tendo sua importância ressaltada e sendo objeto de inúmeros movimentos de transformação do ensino. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo socializar o conhecimento sobre a biologia de células humanas, através de práticas educativas onde os estudantes puderam construir o conhecimento com base no contexto no qual estavam inseridos. Essa pesquisa tem o delineamento de pesquisa-ação, cuja área de estudo foi a Escola Estadual Nenzinha Cunha Lima, situada no José Pinheiro, Campina Grande. A turma-alvo foi o segundo ano do ensino médio, onde foram realizados 12 encontros, com duração de 60 minutos. Foi feita uma revisão bibliográfica que se acosta nas ideias de Mizukami (1986), Rocha e Sobreira (2009), Banet e Ayuso (2000), Thiollent (2008), entre outros. As palestras foram ministradas durante o período de fevereiro a setembro de 2014, onde a frequência da turma foi consideravelmente relevante, sendo superior a 85%. Foram utilizados folders, atividades ilustrativas, vídeos, dinâmicas e jogos para fixar os conteúdos e proporcionar aos estudantes um momento no qual os mesmos puderam debater, expor suas opiniões e compartilhar experiências vividas, construindo o conhecimento baseado na interação e diálogo, diante das dificuldades do seu cotidiano. Esse artigo tem uma grande relevância científica, educacional e social, tendo em vista que o conhecimento científico foi estendido para a educação básica, propiciando a relação entre as experiências vividas pelos estudantes com o ensino de biologia celular.