RESUMO
O envelhecimento humano, antes considerado um acontecimento particularmente especial, hoje faz parte da realidade da maioria das sociedades. Com o aumento de pessoas na terceira idade, surgem as doenças crônicas degenerativas, a reabilitação tardia e os sinais de patologias em fases avançadas, comprometendo, de forma geral, a funcionalidade e a qualidade de vida do idoso. Este artigo tem como objetivo mostrar os principais estudos sobre o envelhecimento humano e a qualidade de vida nutricional através de uma revisão de literatura com base em um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciELO, e LILACS utilizando as seguintes palavras-chaves: envelhecimento, alimentação e saúde. A educação nutricional deve ser um processo ativo, lúdico, interativo que contribui para que o indivíduo possa atuar nas mudanças de atitudes e de suas práticas alimentares. Exigindo também atenção especial da própria pessoa idosa e das famílias, que terão de assumir atitudes que contribuam para promover bem-estar, conforto e mais qualidade de vida. Para envelhecer com saúde e comodidade, como também em todas as fases da vida, a alimentação deve ser variada e equilibrada, referenciada pela cultura alimentar, harmônica em quantidade e qualidade, naturalmente colorida e segura do ponto de vista da higiene. É importante estabelecer rotinas saudáveis de vida, mesmo nas idades mais avançadas, para poder manter o corpo, a mente e o espírito em equilíbrio. Logo, um bom estado nutricional, garantido com o fornecimento adequado de energia, macro e micronutrientes é de extrema importância para que a população idosa resista às doenças crônicas e debilitantes, mantendo a saúde e a independência. Concluiu-se que a ingestão de alimentos saudáveis contribui significativamente para a saúde do indivíduo na terceira idade, bem como reduz possíveis complicações patológicas no processo de envelhecimento.