O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de identificar a importância da assistência de enfermagem no processo de ostomização, adaptação, autocuidado e conhecimento por parte do paciente. A pesquisa foi realizada através de uma revisão de literatura. Posteriormente, foi feita uma busca eletrônica nas bases de dados SciELO (Scientific Electronic Library Online), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online). No DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) foi utilizado como palavras- chave “Enfermagem”, “Assistência”, “Ostomia” e “Autocuidado”. Foram selecionados apenas artigos publicados nos últimos dez anos, que respondessem aos objetivos do trabalho. Artigos que não respondiam aos objetivos do trabalho e que não se encaixavam no período de publicação não foram inclusos na pesquisa. Os indivíduos submetidos à ostomia necessitam de uma atenção especial dirigida por profissionais da saúde que possam os visualizar de forma holística, onde o enfermeiro poderá, a partir da detecção de diagnósticos, atuar humanisticamente observando o paciente em sua totalidade, aliado a instrumentos científicos, como o processo de enfermagem. A visão que o colostomizado tem sobre o uso da bolsa de colostomia, num primeiro momento, aparenta ser algo fácil de identificar e compreender. Porém, várias questões relacionam os aspectos cotidianos e constituem desafios para a sua adaptação, na nova condição. O colostomizado necessita rever o seu momento de luto, de perdas, para encontrar forças para aceitar e trabalhar as suas perspectivas. A resolução das dificuldades depende dos recursos internos do colostomizado e do suporte social fornecido pela sua família, pelos profissionais e pela estrutura de atendimento oferecido. A orientação da equipe multidisciplinar é primordial para o desenvolvimento do autocuidado, promovendo, desta forma, independência e adaptação do paciente estomizado.