O presente estudo retoma a centralidade da categoria trabalho, em seu sentido ontológico, com o objetivo de analisar e a inserção dos(as) assistentes sociais na saúde mental. Trata-se dos resultados iniciais de uma pesquisa bibliográfica que utiliza como método o materialismo histórico dialético, por considerar que este é o que mais se aproxima da essência, no intuito de desvelar as reais apreensões. Nota-se que as transformações propiciadas pelo capitalismo, trouxeram percalços para compreender a profissão como trabalho, e como essa categoria se relaciona com o movimento de reforma psiquiátrica. Os resultados apontam, que devido as transformações ocorridas no mundo trabalho, consequentemente, nos espaço sócio-ocupacionais do(a) assistente social, existem dois projetos antagônicos em disputa dentro da profissão: um que busca fortalecer a rede de atenção psicossocial, e outro numa perspectiva psicologizante, de culpabilização dos indivíduos.