Na rotina dos serviços de atenção à saúde, a equipe de enfermagem encarrega-se de diversas responsabilidades, de maneira especial sobre a terapêutica medicamentosa, a enfermagem é responsável pelo preparo e administração dos fármacos das mais diversas classes, entre elas as drogas vasoativas que possuem capacidade de atuar no endotélio vascular das veias e artérias, com administração em ambiente de terapia intensiva, dentre as quais, destacam-se a dobutamina, dopamina, noradrenalina e nitroprussiato de sódio. Este estudo tem por objetivo evidenciar na literatura as principais características farmacológicas e os cuidados de enfermagem necessários na administração e controle de drogas vasoativas no ambiente de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada entre os meses de janeiro a abril de 2017, a partir de livros, manuais, bem como levantamento de dados organizados e ordenados na Biblioteca Virtual de Saúde. Após utilização de critérios de inclusão, de 14 artigos sumarizados, 7 compuseram o universo amostral do estudo. Os resultados apontam cuidados específicos a serem tomados na administração e controle de cada droga vasoativa, haja vista suas peculiaridades farmacológicas. Os cuidados são relacionados à dose, a substância, e ao paciente, que formam uma tríada extremamente importate para terapêutica. Frente a este processo, o enfermeiro desenvolve um cuidado altamente especializado e complexo em unidades de terapia intensiva, sistematizar e organizar, sendo o eixo norteador para otimizar o serviço, sendo uma atividade imprescindível para garantir assistência eficiente e de qualidade. Portanto, observa-se a importância da equipe de enfermagem na terapêutica medicamentosa, visto que sua atuação contribui de maneira positiva sobre a clínica do paciente, quando obedecido às recomendações de preparo e administração, sobretudo no que diz respeito às doses infundidas, com isso é evidente dizer que os conhecimentos científicos sobre as drogas, que incluem desde sua indicação até a farmacodinâmica e farmacocinética para que as condutas na administração surtam efeitos positivos na terapêutica.