Introdução: A obesidade sendo uma patologia de origens multifatorial que surge com a interação de aspectos genéticos, ambientais, endócrinos e metabólicos, proporciona ao indivíduo um ganho de tecido adiposo em seu organismo e uma elevação do seu peso corporal. No cenário do público infantil o sobrepeso tem sido visto como um semeador de risco para o aparecimento precoce de doenças crônicas, podendo ser considerado um problema com caráter epidêmico mostrando-se uma ameaça para a saúde. Nesse contexto, a busca pelo tratamento mediante a necessidade de sanar esta doença se faz de grande relevância, uma estratégia bem executada visando a prevenção e a interação da equipe na área de saúde se mostra capaz de potencializar o combate a obesidade infantil. Desta forma, a abordagem multidisciplinar, que inclui a atuação interativa de especialistas médicos, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e outros, tem sido considerada a mais efetiva para evolução satisfatória do tratamento do sobrepeso. O seguinte estudo apresenta como objetivo: caracterizar a obesidade infantil como uma doença prejudicial ao indivíduo, mostrando que o tratamento oferecido pela equipe multiprofissional sendo trabalhada de forma interdisciplinar proporciona um melhor desempenho no processo do tratar. Metodologia: O presente estudo utiliza como método a revisão integrativa da literatura. Foram realizadas buscas na Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, onde foram encontrados 22 resultados, sendo utilizado 4 estudos da temática abordada. Foi usado como descritores: obesidade, criança e tratamento, e como critério de inclusão estudos na língua portuguesa e com período de publicação entre 2013 a 2017, tendo também utilizado 4 artigos da Revista Médica de Minas Gerais – RMMG. Resultados e Discussão: Podemos observar que nos casos de obesidade, 1 a 2% são causados por síndromes genéticas e que os fatores hereditários podem ser responsáveis por 25 a 85% dos casos de obesidade infantil, é fundamental a concomitância de hábitos alimentares inadequados e baixo gasto energético para o seu desenvolvimento. Tendo conhecimento disto, a equipe multiprofissional observa a necessidade de se trabalhar não só com a criança como a única envolvida no processo da obtenção de peso, mas se observa a precisão de abordagem no seu contexto social, identificando-a como um indivíduo exposto a diversos estímulos da sociedade e principalmente familiar. Desta forma, pode-se dizer que o tratamento sendo construído em cima de estratégias planejadas para se trabalhar em equipe resulta em objetivos mais promissores tendo em vista que é necessário substituir a abordagem nutricional isolada pela multidisciplinar, envolvendo toda a família, como meio de obter mais adesão ao tratamento. Conclusão: A integração interdisciplinar entre a equipe de saúde é fundamental para se ter um âmbito saudável no público infantil, com estratégias de investigar as causas e as consequências da obesidade, a mesma pode evitar futuros transtornos para a saúde pública e proporcionar a criança uma vida melhor e sadia. É preciso enfrentar também os fatores que potencializam o sobrepeso e conscientizar os grupos familiares, a comunidade, sobre o tema, para que assim tenhamos uma sociedade desde pequena conhecedora dos prejuízos causados pela obesidade.