O texto tem como objetivo salientar as Práticas Integrativas e Complementares( PICS) no Sistema Único de Saúde (SUS), mostrando a sua importância na atualidade, uma vez que a globalização juntamente com suas novas tecnologias e fármacos invadem não somente o cotidiano de cada pessoa, mas do mesmo modo a profissão e instituições públicas de saúde, fazendo muitas vezes esquecer-se do elo essencial: o humano. Revelando assim o sujeito que nele existe e está por trás de qualquer equipamento tecnológico, como também que o usuário, é um sujeito não meramente um organismo. Mostrando os saberes que devem ser compartilhados e não fragmentados cada qual na sua especialidade, também apresentar o usuário com seu ser psíquico, biológico e cultural/social, ou seja, sua totalidade. É por este motivo a importância do presente texto, para dialogar sobre este cenário. É neste sentido que se encontra a relevância das práticas integrativas e complementares, pois ela unifica as especialidades (por isto do complementar), não ocorrendo um trabalho isolado de demais profissionais e métodos, proporciona um espaço que o usuário é visto na sua integridade e totalidade, ocorrendo assim uma atenção na sua totalidade que envolve o seu ser ( é escutado e atendido não tendo o medicamento como uma única alternativa, mas oferecendo e apresentando uma outra prática alternativa e complementar). Veremos que a metodologia não está limitada a educação popular ou educação continuada, mas no exercício pessoal e profissional que envolve desde as reuniões de equipe, como também estudo de caso, com saberes dialogados. Os referenciais provêm das cartilhas e leis do Ministério da Saúde, mas juntamente com: Charles Tesser, Edgar Morin e Nelson Barros.