A hanseníase é caracterizada como uma doença infectocontagiosa, crônica, incapacitante, quando não diagnosticada previamente, pode apresentar complicações físicas, psicológicas e sociais em qualquer fase da vida. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo identificar os problemas psicossociais desenvolvidos em idosos portadores de hanseníase. Trata-se de um estudo qualitativo que aborda a averiguação exploratória e indireta realizada através de um levantamento bibliográfico sobre os pacientes idosos portadores de hanseníase que desenvolveram problemas psicológicos, sociais, biológicos, econômicos, emocionais e no âmbito familiar e social, realizada no mês de agosto do corrente ano através das bases de dados Scielo e Google Acadêmico. Com isso, foi possível observar que a discriminação e preconceito ainda são existentes no Brasil pelo fato de algumas pessoas ainda não terem total conhecimento acerca da doença, além disso, o processo de envelhecimento reforça o estigma podendo desencadear no portador da doença o medo, a vergonha e a culpa, consequentemente, gerando o isolamento. Além do mais, o idoso portador pode desenvolver incapacidades físicas que são agravadas pela limitação funcionar e problemas psicológicos provenientes do processo natural de envelhecimento, fazendo com que fiquem totalmente dependentes de seus familiares e/ou cuidadores. Portanto, para um melhor tratamento, faz-se necessário uma harmonia entre o indivíduo portador da hanseníase e os profissionais da saúde, a fim de promover a reinserção do indivíduo na sociedade e amenizar os problemas psicológicos desenvolvidos pela doença.