Evidências científicas apontam a deficiência de vitamina D como um problema de saúde pública em franca expansão em várias populações mundiais. Em adição, as alterações fisiológicas relacionadas ao envelhecimento, podem contribuir com o surgimento de complicações clínicas, incluindo aquelas relativas aos baixos níveis de 25-hidroxivitamina D. A pesquisa objetivou avaliar a concentração de 25-hidroxivitamina D em idosos assistidos em uma Unidade Básica de Saúde de Campina Grande-PB. A amostra foi constituída de 61 indivíduos de ambos os gêneros, (69,2% mulheres) com média etária de 63,1 anos (± 12,7), variando de 60 a 90 anos. A prevalência de níveis inadequados da 25-hidrovitamina D foi de 42,6% (n=26). A média da 25-hidroxivitamina D no grupo com níveis adequados da vitamina D foi de 41,1 (±9,9) ng/mL e, no grupo com níveis inadequados, foi de 23,9 (±3,5) ng/mL. Foi constatado que 69,2% dos idosos com níveis inadequados de vitamina D eram portadores de síndrome metabólica. Verificou-se maior prevalência de indivíduos com sobrepeso/obesidade (73,1%), circunferência abdominal alterada (73,1%), hipertensos (88,5) e diabetes mellitus (53,8%) no grupo com níveis inadequados de vitamina D. Não houve relação significativa desses parâmetros como também nos parâmetros bioquímicos e os níveis de 25-hidroxivitamina D entre os grupos adequados e inadequados da vitamina. Conclui-se que a inadequação dos níveis de vitamina D mostrou-se elevada na população geriátrica estudada. Faz-se necessário a implementação de políticas no sentido de incentivar o consumo de alimentos com vitamina D ou a adoção da suplementação dessa vitamina nessa população.