O envelhecimento é um processo fisiológico caracterizado pela diminuição da capacidade funcional que apresenta íntima relação com a aptidão motora. Alguns aspectos podem influenciar a aptidão motora, destacando-se a institucionalização e a prática de atividade física. O artigo tem como objetivo comparar a aptidão motora entre idosos institucionalizados, não institucionalizados sedentários e não institucionalizados praticantes de atividade física na cidade de Maceió. Trata-se de um estudo transversal, realizado com três grupos com características distintas: não institucionalizados praticantes de atividade física; não institucionalizados sedentários e institucionalizados. A aptidão motora foi avaliada através da Escala Motora para Terceira Idade “EMTI”. Os resultados foram comparados por meio do teste do Qui-Quadrado ou pelo Teste Exato de Fisher, quando mais adequado, adotando-se um valor de alfa igual a 5%. A amostra final foi de 27 idosos, 9 indivíduos por grupo, onde o gênero feminino foi predominante; faixas etárias mais avançadas, maior prevalência de polifarmácia e baixa escolaridade foram identificados no grupo dos institucionalizados. Quando comparados pela média da Aptidão Motora Geral, observou-se diferença estatística entre o grupo dos idosos institucionalizados comparados aos demais. Quando comparados os elementos estratificados, o G3 apresentou diferença significativa em todos os elementos comparados ao G1. Os idosos não institucionalizados praticantes de atividade física apresentaram melhor aptidão motora que os demais grupos, estando os institucionalizados com o pior desempenho.