O envelhecimento da população é um assunto atual, e a assistência à saúde dessa porção populacional deve ser discutida, principalmente, no âmbito hospitalar e em condições de processos dolorosos. A dor foi considerada como quinto sinal vital, e para isso, deve ser visualizada pelos profissionais como um parâmetro importante de análise das condições de saúde do paciente. Para isso, garantir o alívio da dor em pacientes idosos é um tema que merece discussão, e a avaliação desse processo álgico é o primeiro passo para formular uma terapêutica de tratamento da dor. O objetivo deste trabalho é caracterizar os estudos que abordam a avaliação da dor em idosos. Constituindo uma revisão sistemática da literatura, busca nas bases de dados trabalhos que possa responder a esta pergunta. Dessa forma, foi analisado que as escalas de dor são os instrumentos mais utilizados para mensurar a dor de forma objetiva e que, embora poucos, há instrumentos específicos para a pessoa idosa. Outro ponto, é que a dor, por ser algo subjetivo, deve ser analisado de forma abrangente e levando em consideração as limitações dessa faixa etária. Tendo o cuidado da influência que o avaliador poderá assumir em sua avaliação. É notório que o assunto ainda necessita de maiores pesquisas e participação dos profissionais da saúde, estes negligenciam a avaliação álgica dos pacientes, muitas vezes pela falta da capacitação dos mesmo no assunto. O correto seria que a avaliação fosse feita de forma multiparamétrica e contínua, capaz de proporcionar qualidade de vida a pessoa idosa. Ademais, o trabalho mostra a importância do estudo do processo e avaliação da dor na formação dos profissionais da saúde, que estarão lidando com essa temática em toda a assistência que prestarem, principalmente, nos profissionais de enfermagem.