As políticas públicas relacionadas ao envelhecimento têm evoluído nas últimas décadas, mas ainda apresentam dificuldades e carência na efetivação. Este estudo objetivou investigar a implementação e a prática das políticas públicas relacionadas ao idoso, principalmente de saúde. Propôs ainda analisar a qualidade de vida, exercício da cidadania e envelhecimento bem sucedido por esses idosos com a contribuição dessas políticas públicas, bem como a capacitação dos profissionais atuantes nessas políticas. A metodologia constitui-se em uma revisão integrativa a partir das bases de dados: LILACS, SciELO, PePSIC e Redalyc. Os descritores foram: “idoso”, “envelhecimento”, “políticas públicas” e “qualidade de vida”. Os critérios de inclusão foram artigos com temáticas relacionadas às políticas públicas no processo do envelhecimento, especialmente de saúde, após 2007 e que estivessem em português. Os critérios de exclusão foram estudos que não abordassem o processo do envelhecimento, publicados antes de 2007 e que não estivessem disponíveis na íntegra em português. Procedeu-se à análise do material, destacando-se quatro categorias: 1) Qualidade de vida, 2) Promoção e prevenção de saúde, 3) Políticas públicas voltadas para o idoso e 4) Exercício da cidadania. Finalizou-se a análise a partir da categorização e resumo das temáticas. Os resultados demonstram que as políticas públicas existentes são insuficientes e não suprem toda a população idosa no Brasil. Conclui-se que a falta de capacitação por parte dos profissionais para atuarem nessa área e o conhecimento escasso do idoso sobre essas políticas comprometem sua eficácia no território brasileiro. Quando eficazes, as políticas públicas contribuem para um envelhecimento bem sucedido.