INTRODUÇÃO: A Obesidade é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma epidemia de escala global e um dos maiores desafios da saúde pública do século XXI. Podendo ser caracterizada como uma doença crônica de múltiplas causas, principalmente de caráter comportamental, como mudanças do padrão alimentar e sedentarismo. Sendo a obesidade um fator de risco para doenças como hipertensão arterial, arteriosclerose, carcinomas, diabetes tipo 2, embolismo pulmonar, insuficiência cardíaca, entre outros. A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO, diz que a obesidade mata quase três milhões de pessoas por ano e aproximadamente um décimo da população mundial está obesa. O envelhecimento é um processo marcado pelo declínio da funcionalidade de diversos sistemas do organismo humano gradativamente. Tais alterações ocorrem de forma progressiva e irreversível. O ato de envelhecer está associado ao aumento da massa gordurosa e mudanças no seu padrão de distribuição. Praticar exercícios físicos desencadeia uma serie de benefícios nas áreas psicofisiológicas como a redução do risco de morte prematura, doenças do coração, acidente vascular cerebral, diabetes tipo II, atua na redução e prevenção da hipertensão arterial entre outros. Ante o exposto esta pesquisa teve por objetivo identificar por meio de ações de educação em saúde os índices de sobrepeso e obesidade entre os usuários idosos da academia das cidades. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo sobre duas ações em saúde realizadas a partir de um projeto de extensão intitulado “Atividade física como ferramenta de fortalecimento do sistema imunológico: desenvolvendo praxes educativas com a população idosa inscrita no programa academia das cidades do município de Pesqueira-PE’’. As ações foram realizadas uma em cada academia da cidade (academias Prado e SESI- Serviço Social da Indústria), nas datas 13 e 14 de junho de 2016 respectivamente. Nessas ações foram realizadas aferição de pressão arterial, peso, circunferência abdominal e altura, foram dadas também orientações sobre a prática correta de exercícios físicos, boa alimentação e qualidade de vida. Os dados sobre peso e altura permitiram o cálculo e avaliação do IMC dos participantes e assim obteve-se o índice de obesidade dos idosos das academias. RESULTADOS: As atividades foram realizadas em duas academias, academia A (prado) com 22 participantes onde duas se recusaram a avaliar o peso, e academia B (Sesi) com 32 onde uma se recusou a avaliar o peso. obteve-se os seguintes dados relacionados a obesidade: na academia A 70% da amostra tinha sobre peso ou obesidade grau I ou II, na academia B o valor foi 64,43% para os mesmos parâmetros. Portanto observa-se que na academia A, a porcentagem de sobrepeso e obesidade é maior que na academia B. CONCLUSÃO: Portanto através dos dados apresentados conclui-se que a população com índice de sobrepeso e obesidade apresentam essa característica como fator de risco para o desenvolvimento ou agravamento de várias doenças, evidenciando-se assim a importância da prática de atividade física, além da necessidade de incentivos feitos pela equipe multidisciplinar das academias e de maiores ações voltadas para essa população.