Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Acidente Vascular Encefálico (AVE) é o número um em causa de morte no Brasil, atingindo o segundo lugar no mundo e nos países desenvolvidos, ficando atrás das doenças cardíacas isquêmicas, sendo uma das maiores causas de incapacidade ao individuo. E por conseqüência sendo um grande obstáculo na saúde pública, contribuindo no impacto socioeconômico. A ocorrência do AVE, pode ser em qualquer faixa etária e por inúmeras causas, observando uma relação de elevado grau de casos, com o número alto de fatores de riscos, por essa razão, precisam ser controlados e prevenidos. Por isso estratégias de promoção a saúde nas Unidades Básicas de Saúde (USB) favorecem a melhoria da qualidade de vida dos idosos, com menos hospitalizações. O Objetivo do estudo é avaliar a sistematização de enfermagem ao paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE) e seus fatores de riscos para a ocorrência do AVE. Metodologia: O presente estudo caracteriza-se por uma análise de caso clínico, realizado no Hospital Santa Maria, localizado no município de Vitória de Santo Antão entre os meses Abril e Maio de 2017. Para elaboração deste estudo foram utilizados: Diagnóstico de Enfermagem da NANDA - Definições e Classificação 2009-2011; Histórico de Enfermagem; Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) quarta edição. Resultados e Discussão: A paciente apresentou fator de risco não modificável referente idade acima de 60 anos, mostrando que o envelhecimento acarreta elevada prevalência de Acidente Vascular Encefálico (AVE), dobrando essa incidência a cada década e a hereditariedade (Relato de AVE na família). Os fatores de riscos que podem ser modificáveis para a melhora do quadro clínico da paciente foram: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), tabagismo e o sedentarismo. Os diagnósticos de enfermagem prioritários foram: Capacidade intracraniana Diminuída, Dor no corpo relacionado a doença, evidenciada por relato verbal de dor, Náuseas seguido de vômitos, relacionada a doença, estilo de vida sedentário relacionada a falta de motivação para a prática de exercícios físicos e Relato de dor e mobilidade física prejudicada relacionada a doença. As intervenções imediatas para a o quadro clínico da paciente foram: administração de medicamentos; monitoração de sinais vitais; administrar analgésicos e monitoração hídrica. Diante ao que foi exposto, as intervenções contribuíram de forma satisfatória para melhoria do quadro clínico da paciente. Conclusões: Conclui-se que os profissionais na área de saúde, principalmente o enfermeiro desempenha um fundamental papel na assistência aos pacientes com AVE, como também nos meios de prevenção e no tratamento e reabilitação aos pacientes acometidos, detectando de forma precoce as possíveis complicações, com o objetivo de oferecer melhora do quadro clínico ou qualidade de vida, alcançando o bem-estar e a promoção da saúde.