Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A PROPOSTA DE FORMAÇÃO DO PROGRAMA “NOVO” MAIS EDUCAÇÃO: AMBIGUIDADES E SEUS CONTEXTOS

Palavra-chaves: EDUCAÇÃO INTEGRAL, PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO, PROGRAMA NOVO MAIS EDUCAÇÃO, ENSINO FUNDAMENTAL Comunicação Oral (CO) GT 02 - Didática, Currículo e Política Educacional
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      O presente artigo tem por objetivo estabelecer uma análise comparativa entre os discursos presentes nos textos do Programa Mais Educação, criado em 2007, no governo Lula e o Novo Mais Educação, criado em 2016, no atual contexto de um governo ilegítimo. A análise tem por base escritos de Stephen Ball ao tratar os documentos das políticas como textos e discursos, bem como na necessidade de incluirmos na análise os contextos que influenciam sua elaboração.Em linhas gerais, podemos perceber diferenças no tocante às concepções de educação contidas nos dois programas, sobretudo no tocante à formação integral dos estudantes, visto que o “Novo” estabelece a prioridade em aulas de reforço de português e matemática em detrimento de outros conhecimentos. Ele se insere na lógica de controle por meio das avaliações padronizadas que passaram a ser sinônimo de qualidade, mas que não consideram o contexto educacional dos estudantes, nem as condições de trabalho dos profissionais da educação.
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

Resumo O presente artigo tem por objetivo estabelecer uma análise comparativa entre os discursos presentes nos textos do Programa Mais Educação, criado em 2007, no governo Lula e o Novo Mais Educação, criado em 2016, no atual contexto de um governo ilegítimo. A análise tem por base escritos de Stephen Ball ao tratar os documentos das políticas como textos e discursos, bem como na necessidade de incluirmos na análise os contextos que influenciam sua elaboração.Em linhas gerais, podemos perceber diferenças no tocante às concepções de educação contidas nos dois programas, sobretudo no tocante à formação integral dos estudantes, visto que o “Novo” estabelece a prioridade em aulas de reforço de português e matemática em detrimento de outros conhecimentos. Ele se insere na lógica de controle por meio das avaliações padronizadas que passaram a ser sinônimo de qualidade, mas que não consideram o contexto educacional dos estudantes, nem as condições de trabalho dos profissionais da educação.

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